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As marcas que não saem da cabeça do produtor

Rural 275 / Junho 2021 – Já plenamente adaptado ao “novo normal”, o agronegócio brasileiro ignora a crise e se transforma cada dia mais num pilar sólido para a economia do país. Seguidos recordes de produção, tanto de grãos como de proteína animal, e a conquista constante de novos mercados pelo mundo, deixaram o setor com um espírito otimista em relação ao futuro, mesmo triste e preocupado com os números da pandemia, que ainda ceifa muitas vidas no Brasil.

Esse foi o clima apurado durante a realização das pesquisas Top of Mind e Top Brands Quality, realizadas pela Revista Rural. As empresas, depois de se reinventarem para atender aos clientes, mostram disposição em investimentos para a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos. O novo ambiente digital, que tomou de vez o setor, serve de cenário para uma agricultura e pecuária cada vez mais tecnológica. Muitas empresas tradicionais do segmento vem ampliando sua atuação no desenvolvimento de softwares e plataformas digitais que otimizam o trabalho realizado dentro da porteira, que hoje pode inclusive ser feito de forma quase totalmente remota.

“O digital tomou o agro de assalto, acelerou o processo por causa da pandemia e serviu de inspiração para as empresas mergulharem de cabeça nesse novo mundo. O resultado foi um agronegócio que não guarda quase nenhum resquício daquela imagem conservadora e arcaica que por muitos anos ilustrava o fazendeiro”, sentencia o diretor de redação da Revista Rural, o jornalista Flávio Albim. Os bons ventos que sopram a favor do setor, de acordo com ele, estão levando o agro para um novo patamar. “Quase todas as empresas que ouvimos durante o trabalho demonstraram disposição em investir. Isso mostra o alto grau de maturidade que setor atingiu no Brasil. Ainda há entraves a superar, mas, de um modo geral, houve muito avanço, num período em que a maioria dos setores econômicos recuou significativamente. Só o agro seguiu adiante”, comemora Albim, ratificando a demanda cada vez maior por alimentos no mundo, o que deve elevar ainda mais o status do país no comércio mundial.

Boa amostragem

Este ano, a Pesquisa Top of Mind foi realizada exclusivamente por telefone com leitores da revista, entre os dias 05 e 23 de abril. Foram realizadas 1.189 entrevistas, sendo 593 agricultores e 596 pecuaristas, das regiões sudeste (42%), Centro-Oeste (30%), Sul (17%), Nordeste (7%) e Norte (4%).

Sem alterar a metodologia, já consdagrada nos últimos anos, a pesquisa visou obter respostas espontâneas, sem indução. O entrevistado foi orientado a responder o primeiro nome que viesse a cabeça em cada item consultado. Desse modo, mesmo as respostas erradas ou distorcidas foram consideradas para uso na apuração.

O entrevistado era informado também que não era obrigado a responder todos os itens, podendo passar aqueles em que nenhum nome lhe venha a cabeça. Respostas muito demoradas também foram descartadas pelo entrevistador sem que o entrevistado tomasse conhecimento.

Para evitar vícios, todos os anos, são abordados apenas leitores que nunca participaram de edições anteriores da pesquisa.

Imagens consolidadas

A maioria das empresas que se destacaram na pesquisa tem décadas de atuação no mercado. Algumas até centenárias. Muitos dos produtos que não saem da cabeça do homem do campo já estão no mercado há 30 ou 40 anos. Cada uma dessas marcas, traz consigo uma história de sucesso, forjada por muito trabalho e foco em atender a um mercado cada vez mais exigente e competitivo. Encontrar o foco certo, estabelecer um canal sólido de comunicação com o cliente e atendê-lo com produtos exatamente dirigidos às suas necessidades são, de um modo geral, a receita de sucesso de toas elas.

Somando histórias

Renata Moya, head de comunicação mercadológica da Syngenta

A Syngenta, empresa que mais destaques individuais obteve na pesquisa, completou ano passado 20 anos de vida. Pouco, se comparada a outras do setor, mas o suficiente para fazer dela uma das marcas mais fortes hoje dentro do agronegócio brasileiro. “Ela vem de uma história antiga, de empresas renomadas, que sofreram fusões, resultando na companhia. Ela está presente no mundo em mais de 20 países, e os negócios estão focados em proteção de cultivos, sementes, tem uma área de agricultura digital e realmente é uma empresa especializada no agronegócio”justifica Renata Moya, head de comunicação mercadológica da Syngenta no Brasil.

Segundo Moya, “Isso é reflexo de todo esforço que existe, tanto no desenvolvimento de tecnologias, como também os esforços em comunicação, que existem e são focados nas marcas-chave. Para assegurar uma lembrança por parte dos agricultores, o entendimento também que é muito importante, então, a consistência dessa comunicação ajuda na manutenção da imagem e mantendo a Syngenta entre as primeiras desses segmentos”.

Novo nome, mesma imagem

Flávio Moraes, gerente executivo de vendas da CRV

A CRV também teve, ao longo de sua trajetória, um grande desafio. Ao adquirir há alguns anos a Central Lagoa da Serra, a empresa, de origem holandesa, tinha em mãos uma das marcas mais fortes do país em reprodução animal.

De acordo com Flávio Moraes, gerente-executivo de vendas da empresa, a CRV tirou essa tarefa de letra: “É impressionante quando rodamos a campo e percebemos o tamanho da identidade que o cliente tem com a nossa marca. Antes era Lagoa da Serra, depois CRV Lagoa, hoje CRV. Por incrível que pareça, os clientes têm aceitado bem, não houve nenhuma resistência até o momento, porque entendo que o nosso pecuarista entende que a essência da empresa não muda, pode ser a melhor parceira possível, entender as necessidades e entregar as soluções através dos produtos e tecnologias”.

Mesmo assim, Moraes reconhece que esse sucesso é fruto de uma caminhada, feita passo a passo. “A construção dessa história foi acontecendo ao longo dos anos em que essas mudanças ocorreram. A empresa sempre buscou evoluir, entender as necessidades do cliente, o que está acontecendo no mercado. Mas, o ponto mais importante é nunca perder o foco na necessidade do cliente, entender o que o pecuarista está buscando, entender quais são as suas principais necessidades dentro de cada sistema de produção, seja ele em corte, seja ele em leite. Entender quais são os objetivos propostos para cada fazenda e com isso, oferecer a melhor solução para o nosso cliente”.

Fusões geraram uma gigante no setor

Alexandre Palma, gerente de produto da MSD Saúde Animal

A MSD Saúde Animal faz parte do grupo Merck Sharp & Dohme, uma das principais farmacêuticas do mundo. A divisão de saúde animal está no Brasil como MSD desde 2011 quando foi adquirida a Schering-Plough. Outros nomes fizeram parte dessa história, como Hoescht e Intervet. O grupo tem mais de 125 anos de história na produção de medicamentos, o que lhe confere tradição e confiança na marca. “No mercado de saúde animal no Brasil, atuamos nos diversos e principais segmentos, como o pet, aquicultura, avicultura, suinocultura e ruminantes. Ruminantes para a MSD é o principal negócio, representando 56% do faturamento da unidade Brasil”conta Alexandre Palma, gerente de produto da MSD.

De acordo com ele, a empresa tem como objetivo principal, “aproximar cada vez mais a marca MSD do pecuarista e um ponto básico é ter produto disponível em todos os canais de comunicação. Aliado a isso, temos que ter uma comunicação ativa atuando nos diversos meios de comunicação, seja digital ou não, mas, também, não podemos deixar de trazer o capital humano que temos na empresa que é o que está no fronte, no dia a dia, nos representando. Por isso, nós temos um time comercial bastante efetivo, atuando junto aos nossos parceiros nas revendas, distribuição e atacados e um time de geração de demanda muito bem capacitado”, complementa Palma.

Para o gerente, as novas tecnologias abriram uma infinidade de caminhos e a MSD está atenta a eles. “Nós vivemos uma nova era da digitalização. Cada vez mais a tecnologia está presente em nosso cotidiano. O grande desafio e a grande oportunidade que nós temos é justamente como vamos ligar esses meios e ferramentas com o comportamento e o perfil do nosso pecuarista. Nós temos diferentes gerações dentro do mercado onde nós temos o papel fundamental de comunicar com cada um desses perfis, cada tipo de cliente, para que possamos atendê-los dentro de suas necessidades, utilizando as ferramentas que estão disponíveis.

Forte identidade com o agronegócio

Roberto França, diretor de agronegócio do Bradesco

A origem do Bradesco foi no interior de São Paulo, na região de Marília, onde começou a história de empreendedorismo de Amador Aguiar, ingressando na casa de crédito Almeida e, depois de algum tempo, assumindo seu comando e transformando-a no Banco Brasileiro de Descontos. “Começamos numa região agro, e a cultura do café, que vinha muito forte nessa época, foi um grande impulso para o Bradesco, porque o café crescendo e o Bradesco ali como uma casa bancária importante, começou a financiar a produção da lavoura no Estado e também colhendo os frutos da riqueza que o café gerava”conta Roberto França, diretor de agronegócio do Bradesco.

Segundo ele, desde aquela época, o banco mostrou “uma vocação muito forte para financiar a produção agrícola e também a pecuária, que é o agro como um todo. A gente cada vez mais estrutura as equipes, forma os comerciais que estão no segmento para que, de verdade, a gente possa abordar o produtor rural e levar para ele oferta de crédito que seja adequada as necessidades”.

Numa relação vantajosa para os dois lados, a dedicação do Bradesco ao setor fez com que o agro se transformasse numa parte robusta da carteira do Banco. “O nosso portfólio é completo. A gente atende todas as demandas dos produtores rurais. A parte do custeio, quando ele planeja a plantação, a gente financia o maquinário, financia silo, ou seja, o portfólio é completo. Acho que o grande diferencial é a forma como a gente atende os clientes, temos um processo bastante simplificado, o processo de contratar crédito rural no Bradesco não estressa os clientes”justifica França.

A Agricultura 4.0, que vem deixando o agro cada vez mais tecnológico, pressiona a demanda por recursos e, consequentemente, por crédito. “Hoje o produtor rural está investindo muito em controle de umidade, satélite na área, tem várias novas tecnologias que estão ajudando a melhorar a produtividade no campo, e o Bradesco faz a mesma coisa, buscando levar tecnologia para as nossas operações para que possamos atender a demanda e a expectativa do cliente”, explica.

Preservando o patrimônio da marca

Juliano Sabella, diretor de marketing da DSM

A DSM adquiriu a Tortuga há oito anos. Hoje, embora tenha sido mantida apenas como uma marca de produtos dentro do vasto portfólio da empresa, o nome da companhia criada por Fabiano Fabiani continua desfrutando de muito prestígio e carinho por parte dos consumidores.

“O pecuarista já está começando a entender essa transição. A gente fez um trabalho muito forte de comunicação durante esses anos. Hoje, inclusive, dentro da nossa comunicação, onde tem Tortuga a gente coloca “uma marca DSM”, porque isso agrega para a marca” conta o diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella.

Sabella explica que “a DSM é uma marca de tecnologia, de pioneirismo, e todos esses atributos também foram agregados aos produtos Tortuga. A gente deixou de ter somente “suplementos minerais” para hoje ter “suplementos nutricionais”. Dentro das nossas soluções para o produtor entregamos muito mais do que mineral, então tudo isso é importante. Quando o cliente enxerga a marca Tortuga, ele enxerga também toda a tecnologia e conhecimento de 120 anos da marca DSM”, conclui.

Muito ainda para crescer

Ecli Ávila, líder de marketing da Pioneer para Brasil e Paraguai

A Pioneer é também uma marca tradicional e antiga no mercado brasileiro que, há cerca de três anos, passou a fazer parte do portfólio da então recém lançada Corteva. Vale lembrar que a Corteva é fruto da fusão de duas marcas fortes, não só no agronegócio, mas em diversos setores, como a Dow e a Dupont.

Mantendo a identidade na linha de produtos e fortalecendo cada vez mais a personalidade da marca, a Pioneer é hoje um dos expoentes da companhia, atuando de forma significativa no mercado de sementes. “Ano que vem vamos comemorar 50 anos da marca no Brasil, um motivo de orgulho para muitas pessoas, não só nossos colaboradores, mas também para muitos agricultores que acompanharam essa trajetória da marca, que é querida e admirada por todos” conta Ecli Ávila, líder de marketing da Pioneer para Brasil e Paraguai.

De acordo com ele, desde que a Pioneer se tornou uma marca da Corteva, há três anos, ela sempre fica melhor, conseguindo crescer num ritmo bastante acelerado. “É um crescimento de mais de 500 mil sacos ao ano no País, e atualmente a gente trabalha também não só em milho e soja, mas também no mercado de sorgo”. Para Ávila, a associação da Pioneer à marca Corteva aconteceu de forma bastante tranquila: “Os pilares que nos trouxeram até aqui não mudaram. Escutar a voz do cliente e estar próximo dele sempre foi nosso dia a dia. Nosso escritório é a propriedade rural do cliente”.

Outra questão apontada por ele é o foco que a comunicação da empresa vem dando à tradição, a troca de conhecimento entre as gerações, um fenômeno muito presente no agronegócio. “Acho que a sucessão familiar vem acontecendo fortemente no Brasil, e esse é um dos pilares que a gente trabalha com bastante afinco. Para se conectar com todas as gerações, nós precisamos saber se comunicar com eles, e aí precisa gerar engajamento e ter continuidade”.

Um time de craques no portfólio

Roulber Silva, gerente de marketing e técnico de grandes animais da Boehringer Ingelheim

Bastante tradicional no mercado, tanto de saúde humana como saúde animal, a Boehringer Ingelheim tem em sua linha de produtos, marcas igualmente tradicionais e consolidadas no mercado. Produtos como Ivomec, Top Line, Buscopan, Aftobov e Eqvalan são verdadeiras instituições dentro de suas áreas. E uma caçulinha também vem demonstrando talento para se tornar uma grande referência no futuro: Bovela, que traz uma tecnologia nova para o combate a BVD.

“A empresa tem muita história. Ela foi fundada em 1885” conta Roulber Silva, gerente de marketing e técnico de grandes animais da Boehringer. Há alguns anos, a Boehringer adquiriu uma outra empresa muito forte e tradicional no segmento, a Merial, tornando-se uma das gigantes do mercado de saúde animal. Junto da nova companhia, vieram alguns produtos de peso, o que demandou um desafiador trabalho de marketing para realocar essas marcas sob uma nova chancela.

De acordo com Roulber, foi feito um trabalho muito estruturado para essa transição de marcas. Com isso, acabou sendo relativamente fácil alcançar os objetivos. “Estamos falando de produtos de qualidade, atribuídos a uma marca de qualidade, que é a Boehringer Ingelheim”, ilustra.

Acreditando no mercado brasileiro

Rafael, Zanoni, gerente de marketing da Stihl

A Stihl tem buscado estar junto das pessoas que fazem o agronegócio no Brasil, entendendo como as ferramentas motorizadas podem facilitar o trabalho dos produtores. E, assim a marca exerce um sólido trabalho de pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de aprimorar a tecnologia oferecida em seus produtos. “As soluções de uso profissional direcionadas para o mercado agropecuário, nesse sentido, visam mesclar características como autonomia, robustez, praticidade e ergonomia, com o objetivo de oportunizar um desempenho diferenciado em variados momentos do processo produtivo”, explica Rafael, Zanoni, gerente de marketing da Stihl.

A empresa nasceu em 1926, quando Andreas Stihl criou uma motosserra que pesava 56 quilos e precisava de duas pessoas para ser operada. Iniciava-se, assim, a missão que a companhia continuaria a desempenhar nas próximas décadas: o de criadora de tecnologia para facilitar a vida das pessoas.

Apesar da origem alemã, a Stihl já incorporou ao seu DNA a sua brasilidade. Ela chegou com seus produtos no país por volta de 1960, por meio de um distribuidor localizado no Rio de Janeiro. Em 1973, a empresa iniciou a linha de produção nacional na cidade de São Leopoldo/RS, em instalações provisórias, em um prédio no centro da cidade. A inauguração da fábrica, na planta onde a Stihl está hoje, aconteceu em outubro de 1975. Na época, a ocasião contou com a presença da família Stihl e de autoridades locais e federais. A fábrica foi instalada em uma área de 16 hectares no recém-implantado Distrito Industrial Fazenda São Borja.

“Atualmente comercializamos mais de 90 produtos, por meio de mais de quatro mil pontos de venda espalhados pelo Brasil”, comemora Zanoni, ratificando o entusiasmo com que a empresa vê o mercado brasileiro: “Em 2021, a Stihl investirá um total de R$ 514 milhões na fábrica de São Leopoldo. Este valor representa, além da confiança da família Stihl na capacidade e qualidade de produção da unidade brasileira, um recorde de investimento anual na história dela no país”, conta o executivo, acrescentando que o resultado deste processo já é notório: “A unidade brasileira da marca fechou o primeiro quadrimestre do ano com um crescimento de 49% no faturamento, comparado ao mesmo período do ano passado”.

Foco no crescimento do país

Fernanda Hoe, diretora de marketing da Elanco para América Latina

Outra empresa que vê com entusiasmo as possibilidades de crescimento no país, impulsionada pelo desempenho positivo do agronegócio, é a norte-americana Elanco. Tanto que, recentemente, ela foi responsável por uma das maiores transações do mercado, adquirindo a Bayer Saúde Animal e incorporando ao seu portfólio todos os principais produtos da empresa alemã.

“Sempre tivemos em nosso portfólio produtos fortes e reconhecidos pelo mercado, como o Rumensin, que tem mais de 40 anos. Com a compra da Bayer, outros nomes fortes vieram, como o Bovigam” explica Fernanda Hoe, diretora de marketing da Elanco para América Latina. Todo esse processo exigiu um planejamento de marketing diferenciado e focado no fortalecimento da marca. “Para fixar o nome na cabeça do produtor, a gente precisa estar presente na vida dele em diversos momentos. Então as mídias tradicionais continuam sendo usadas, mas, sem dúvida, as mídias on-line ganharam muito espaço nos últimos anos e principalmente nesse último ano por conta da pandemia. Então, hoje em dia vemos que o produtor pode escolher qual é o meio que ele quer acessar e consultar, e o importante é a gente estar aonde ele prefere estar. Tem produtor que prefere o meio on-line mais dinâmico, tem o que prefere o mais tradicional, e o importante é conseguirmos estar aonde ele quer consultar informação”explica Hoe.

A Elanco é uma empresa de saúde animal que nasceu em Indianápolis, nos Estados Unidos, e vem estruturando sua história nesse setor e crescendo largamente nos últimos anos, com portfólio robusto, tanto para animais de companhia, quanto na parte de animais de produção. Com isso, e o portfólio que a Elanco foi adquirindo nos últimos anos, tanto com o próprio pipeline orgânico de desenvolvimento de produtos dentro da empresa, como também aquisições que fez ao longo dos anos, ela se tornou muito sólida na área de saúde animal. Pesa-se ainda o fato de que hoje ela é uma empresa de saúde animal independente, deixando de ser uma divisão da Eli Lilly Farmacêutica, o que lhe permitiu, nos últimos dois anos, dar uma personalidade própria a empresa dento do mercado de saúde animal.

Falando com o produtor por todos os meios

Guilherme Vianna, gerente de negócios da Belgo Bekaert Arames

Empresa que nasceu brasileira, e se internacionalizou ao ser adquirida por uma parceria entre a ArcelorMittal e a Bekaert, a Belgo sempre teve forte presença de marketing, o que ajudou a reforçar sua marca. “Em nossa história, a comunicação sempre esteve muito presente, mas, a partir de 1980, quando teve um grande investimento na parte de propaganda em mídia de televisão, isso tomou uma proporção muito grande, fazendo então, a base da marca com aquela frase: cercou tá cercado”, conta Guilherme Vianna, gerente de negócios da Belgo Bekaert Arames.

Nos anos 90, a Belgo começou a ampliar a forma de conversar e atingir o consumidor final, e a partir dos anos 2000, buscou-se uma mídia bem ampla, seja ela TV, impressa, jornal, revista, meios digitais etc. “Acho que é importante estar em multicanais, sem esquecer que, até antes da pandemia, as feiras desempenhavam um papel muito importante. Era o momento que sentávamos com o produtor e conversávamos para ouvir suas ideias e seus anseios”, conta.

Para o gerente, conseguir manter-se na mente do produtor rural é um trabalho contínuo e constante de comunicação. “Se a gente sumir do mercado, rapidamente seremos esquecidos, ainda mais com a característica do produtor nacional, que é jovem. O jovem é ávido por inovações, formas novas de se comunicar. Isso faz com que o mercado seja muito dinâmico”.

A Belgo é uma empresa que tem mais de 100 anos no Brasil,. Ela nasceu em Sabará, uma pequena fundição em Minas Gerais. Daí vem o nome “Mineira”. Belgo, foi porque o sócio era de origem belga. “Em 1954, trouxemos a primeira importação de um arame farpado Motto para o Brasil e começamos a produzir a primeira linha de arames em 1961. Depois entramos produzindo o Motto, que é o arame mais consagrado no mundo.

Quatro décadas de liderança

Luciano Teixeira, gerente de marketing de herbicidas não seletivos da Bayer

Roundup é uma marca parceira do agricultor há mais de 40 anos. Desde o lançamento, no final da década de 1970, o produto contribui ativamente com a agricultura brasileira. Teve um papel fundamental no desenvolvimento no plantio direto, sistema de plantio que hoje é essencial para a agricultura, sinônimo de sustentabilidade e produtividade. Além disso, as tecnologias Roundup trouxeram várias inovações nos sistemas de manejo de plantas daninhas que auxiliam os produtores na expansão da produção, principalmente para as culturas de soja, milho, algodão no Brasil e no mundo todo.

“Acredito que a força da marca Roundup está principalmente na qualidade de sua entrega. A Bayer investe em desenvolvimento de produtos cada vez mais adaptados para a agricultura brasileira e hoje o nosso portfólio de solução inclui formulações que dialogam diretamente com os principais desafios do agricultor e o portfólio Roundup traz inovação e conveniência em relação ao uso de glifosato, essa ferramenta tão ampla e eficiente para o manejo de plantas daninhas. Ou seja, além de termos trazido inovação para o campo, construímos todos os dias formas de inovar com o produtor rural e isso se reflete nesses 20 anos que ele tem sido eleito como a marca Top of Mind no segmento de herbicidas”, afirma Luciano Teixeira, gerente de marketing de herbicidas não seletivos da Bayer.

De acordo com ele, na Bayer todos os times trabalham com o foco no agricultor. “Tudo o que Roundup faz hoje é focado na necessidade do nosso cliente e os produtos, soluções, serviços e toda equipe está voltada para isso. Assim, posso afirmar que nossa equipe trabalha com o marketing de cocriação e inovação, mantendo o nosso tradicional elo com o campo, e sempre buscando modernizar as formulações e gerar valores para os agricultores. A nossa estratégia como marca e como parceira do agricultor, se reflete 100% em nosso posicionamento de marca, nossa maior tradição é evoluir sempre”conclui.

Uma busca incessante por novidades

José Peron, diretor de bovinos e equinos da Zoetis

Disposta a preservar seu legado de contribuição à pecuária do país, a Zoetis, que atua no Brasil há 65 anos não para de se reinventar e buscar soluções eficientes para os problemas enfrentados pelo pecuarista. “É um trabalho muito cuidadoso e muito intenso de constantemente buscarmos inovação que impacte positivamente e melhore a produtividade e o bem-estar do produtor rural, seja de carne ou leite”afirma José Peron, diretor de bovinos e equinos da Zoetis.

A empresa investe todos os anos mais de 500 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. “Além desse investimento, nós aqui no Brasil temos um time cientificamente ativo procurando sempre conectar as inovações globais à nossa pecuária, nosso solo, clima, genética, para que seja o melhor possível e, junto com isso, temos nosso time de campo que está próximo dos produtores, fazendo com que as tecnologias se transformem em realidade e sejam bem empregadas”.

Familiar na essência

Bruno Silveira, gerente de negócios da Coimma

Como toda empresa de origem familiar, a dedicação e união da família foi é fundamental para boa evolução dos negócios. A Coimma foi fundada em 1951, como uma pequena oficina de conserto de carrinhos de tração animal pelo senhor José Dansieri. Em 2021, ela completa 70 anos de muita tradição no segmento máquinas para pecuária principalmente pelo trabalho junto ao cliente.

“Após os consertos, começamos a fabricação dos carrinhos, carrocerias de caminhão, entre outros diversos produtos. Mas foi no segmento de pesagem e contenção de gado que a Coimma ganhou notoriedade nacional e internacionalmente. Atualmente nós também contamos com amplo portfólio de balanças de caminhão além de atuação em outros segmentos industriais” conta Bruno Silveira, gerente de negócios da Coimma.

Ele explica que o segmento de troncos de contenção e balanças bovinas estão muito correlacionados com a disponibilidade de capital do pecuarista, por se tratar de um bem durável e de longa vida útil. “A decisão e compra está sempre atrelada a este fator. Desta forma momentos de forte alta do valor da arroba como os vividos nos últimos 18 meses impulsionam muito nosso negócio e faz com que consigamos tirar do papel algumas decisões de investimento”, comemora. No ano passado, a companhia registrou um crescimento de vendas próximo a 40%. Os números vem se sustentando no ano de 2021, graças ao amplo portfólio de produtos oferecidos.

Estreando no Top of Mind

Fernando Avona, gerente de marketing da Premix

Embora sempre tenha figurado com destaque na pesquisa ao longo dos anos, em 2021 a Premix obteve a primeira colocação na categoria rações pela primeira vez. A companhia está prestes a completar 43 anos. Ela foi fundada por pessoas que vieram da Unesp e hoje está na segunda geração. “Trata-se de uma empresa familiar, mas, ao mesmo tempo, jovem, administração jovem, um conselho consultivo com pessoas de altíssimo nível, e a Premix está em todo território nacional”, explica Fernando Avona, gerente de marketing da empresa. Hoje, ela possui seis fábricas e quatro centros de distribuição espalhados pelas regiões onde a pecuária domina. “É uma empresa que preza pelo aconselhamento técnico. Nós não vendemos só produtos, nós vendemos soluções técnicas, então, é uma empresa que tem uma preocupação grande com o resultado do cliente”, acrescenta.

Avona explica que a Premix trabalha com três grandes pilares de marca: inovação, relacionamento e conhecimento compartilhado, “que tem tudo a ver com o Top of Mind, porque nós não trabalhamos com a publicidade convencional, mas sim, levar o conhecimento através da comunicação”. Essa vocação para levar conhecimento ao produtor se evidencia nas ações da empresa: “Ao longo desse tempo, nós lançamos videoaulas para os nossos clientes, temos um blog onde publicamos toda semana informações úteis. Estamos lançando também, no começo do segundo semestre, o ‘Gestão de Peso Premix’, que, como a gente costuma brincar, é o ‘Lata Velha’ da pecuária brasileira. Nós abrimos para pequenos pecuaristas fazerem a inscrição, chegamos a um escolhido em Patrocínio Paulista, e vamos até lá reformar a propriedade e mostrar isso através de uma série de vídeos para todos os interessados”, conta.

Uma japonesa 100% brasileira

Wanderson Tosta, diretor de marketing da Jacto

A Jacto foi uma das empresas que vem apostando fortemente na tecnologia digital, não apenas na forma de comunicação, mas também no desenvolvimento de soluções que se baseiam em dados e conectividade. Exemplo disso foi o recente lançamento da Jacto Next, nova área de negócios da empresa responsável pela comercialização e entrega de serviços digitais especializados dentro da porteira. “A gente tem procurado fazer um trabalho muito próximo ao produtor, de entender as necessidades, o que o equipamento traz de benefício, entrega, e uma parte interessante é que de tudo aquilo que a gente pode entregar, grande parte está fora do equipamento. São as tecnologias digitais, transferência de dados, levantamento de informações de campo”, conta Wanderson Tosta, diretor de marketing da Jacto.

Ele ressalta o desafio vivido no ano passado, para seguir atendendo o cliente da mesma maneira, embora dentro de uma realidade completamente diferente. “Todos os eventos foram interrompidos, fisicamente falando. A solução foi criar eventos virtuais e participar de outros em parceria, procurando se manter o mais próximo possível do produtor”.

A Jacto é uma empresa de 73 anos de idade, de nacionalidade brasileira, mas com alma japonesa. “Tudo teve início quando nosso fundador tomou um trem e foi até o final da linha, que era em Pompéia/SP. Lá, ele se estabeleceu e começou a trabalhar numa oficina. É uma história muito bonita e audaciosa. Após pendurar uma placa na porta, começou a desenvolver suas atividades e ingressar no meio agrícola, através do conserto de equipamentos. A necessidade de criar uma polvilhadeira foi o começo, em 1948, da história das máquinas agrícolas Jacto”, conta.

Sem medo de se reinventar

Tadeu Vino – superintendente comercial e de marketing da Kepler Weber

Segundo Tadeu Vino, superintendente comercial e de marketing da Kepler Weber, a empresa, ao longo dos anos, vem inovando no segmento de pós-colheita, com o firme propósito de cuidar da vida, protegendo o que vem da terra. “Nós sabemos que hoje o Brasil tem um déficit de armazenagem de grãos que já se aproxima de cem milhões de toneladas, ou seja, apesar de ser um grande produtor, o país não tem estrutura suficiente para guardar tudo que produz. Esta situação faz com que o produtor deixe de ganhar mais com sua colheita, por não ter onde armazenar, e também para a segurança alimentar do país pela falta de local adequado para armazenar os grãos já produzidos. Nossos produtores já perceberam que, investindo em armazenagem, podem ampliar os seus ganhos em cada safra”.

De acordo com Vino, não há como falar em beneficiamento e armazenagem de grãos hoje sem citar a inovação que tem movimentado o segmento de pós-colheita. “A armazenagem 4.0 já é uma realidade e nós temos investido para oferecer aos produtores equipamentos mais eficientes, que tornem menores os custos da armazenagem e, ainda por cima, contribua para melhor aproveitamento energético dos processos. Hoje, com o sistema Sync, o produtor consegue monitorar ou gerenciar sua unidade de beneficiamento e armazenagem a distância, por meio de um computador, tablet ou celular”. Outra novidade recente foi a aquisição da marca Seletron, especializada em selecionadoras eletrônicas de grãos, permitindo à Kepler Weber expandir seu portfólio e se posicionar como uma companhia antenada às tendências tecnológicas do mercado.

“A demanda global por alimentos é crescente e o Brasil já é referência em produzir com eficiência, tanto que temos vivido crescimentos recordes de safra nos últimos 10 anos. Os produtos agrícolas seguem em um ciclo de alta e o produtor, que tem ampliado a produção, está capitalizado para investir em pós-colheita. Na outra ponta, com mais grãos saindo das lavouras, aumenta também o déficit de armazenagem. Hoje, no Brasil, menos de 20% das estruturas para armazenagem estão nas fazendas. Para efeito de comparação, a União Europeia tem 50%, Estados Unidos 56% e o Canadá 80%”, diz.

Caçula com alma de veterana

Paulo Pimentel, líder de marketing da linha pastagem da Corteva

A Corteva tem dois anos de existência oficial, fruto de uma fusão entre a Dow e a Dupont, que aconteceu há três anos. Na área de pastagem, porém, ela tem tradição de uma sexagenária. “Atuamos nesse segmento há mais de 60 anos”, explica Paulo Pimentel, líder de marketing da linha pastagem da Corteva.

Na opinião de Pimentel, “o nome Corteva foi muito bem aceito, porque a gente manteve a história e a tradição do que era feito com legado da Dow. Então manteve a história, a nomenclatura dos produtos e isso tudo culminou que a transição aconteceu de uma forma mais suave até do que a gente esperava, porque a marca Dow era uma marca muito forte no mercado e sempre ganhamos prêmios de reconhecimento Top of Mind, de estar na cabeça do pecuarista. Isso nos dá o indicativo de que o pecuarista aceita muito bem a nossa proposta e abordagem de fazer um serviço diferenciado, de estar dentro da fazenda para oferecer um produto e além do produto, falar do sistema produtivo dele, de que ações ele precisa fazer para melhorar o rendimento da propriedade de uma forma geral, pensando na produção, mas, pensando também na sustentabilidade”.

Muita história e um grande mentor

Marcelo Ronaldo Villa, engenheiro agrônomo do Grupo Matsuda

“A Matsuda tem tradição, pioneirismo, atua à frente do seu tempo, tivemos um mestre, Jorge Matsuda, que durante anos nos ensinou que a chave do sucesso é antecipar as futuras necessidades de seus clientes, e levar soluções aonde quer que ele esteja. Fomos em 2007 o primeiro laboratório privado do mundo e o primeiro do Brasil a ser credenciado pela ISTA, Internacional Seed Testing Association, uma associação de laboratórios, renomada mundialmente”, conta Marcelo Ronaldo Villa, engenheiro agrônomo do Grupo Matsuda, ratificando a forte influência do empresário, falecido no início de 2020, na personalidade da companhia.

A história da Matsuda começou com a saga de um jovem imigrante japonês, Shichiro Matsuda, que desembarcou do navio África Maru, no Porto de Santos em 1934, aos 14 anos de idade.

A partir da ousadia desse jovem e com a participação de Skio Sammi, se iniciou o Grupo Matsuda. Fundado na década de 40, o Grupo Matsuda é uma empresa alicerçada em conceitos de administração, cultura e princípios de organização nipônica, empresa que herdou de seus fundadores a perseverança, o trabalho em equipe e o empreendedorismo.

Apostando firme na comunicação em todas os seus formatos, a empresa investe em TV, impresso e também nas mídias digitais. “Acreditamos na importância da disseminação do conhecimento. Levamos informações diariamente aos produtores rurais do nosso Brasil, ao vivo no SBA, Sistema Brasileiro do Agronegócio, mostrando conteúdos importantes e resultados positivos dos nossos clientes direto do campo. Porque acreditamos no potencial da agropecuária nacional e queremos ver a evolução e os crescimentos dos nossos clientes, com o uso das tecnologias Matsuda, melhorando os resultados e os índices zootécnicos das propriedades brasileiras. Além disso contamos com parcerias dos principais veículos do agronegócio brasileiro”.

Levando o agro a sério

De acordo com Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e serviços da Volkswagen, a história da marca se mistura a história do agro no nosso País. “Completamos 40 anos de história no Brasil e sempre fomos muito vinculados ao agronegócio, desde a prestação de serviço, até mais recentemente transportando a safra recorde pelas rodovias. Nascemos com a filosofia de ser sob medida, quer dizer que sempre pensamos na necessidade do nosso cliente e construímos produtos e serviços adequados a eles”.

Uma solução para cada problema

Jorge Espanha, diretor-presidente da Vetoquinol Saúde Animal

Completando uma década de atuação no mercado brasileiro, a Vetoquinol tem do que se orgulhar. Pelo segundo ano consecutivo, ela foi a empresa do agronegócio que obteve a melhor avaliação média no quesito “Portfólio de Produtos” na pesquisa Top Brands Quality. Com uma linha completa de produtos para todas as principais atividades de criação, a companhia procura oferecer soluções completas para todos os tipos de problemas enfrentados pelo criador no dia a dia da sua propriedade.

“Acredito que nosso ponto forte é ter um portfólio específico para cada categoria e classe de animal, seja animal jovem, mais erado ou em fase de crescimento. Outra característica importante de nossos protocolos é permitir que se faça o manejo integrado e um controle de parasitose estratégico sem perder a produtividade do animal durante o tratamento”, explica Jorge Espanha, diretor-presidente da Vetoquinol Saúde Animal.

Espanha ratifica o tamanho e o peso da empresa, uma das maiores do mundo no setor: “Temos centro de distribuição no mundo inteiro, atendemos mais de 25 países, e possuímos um centro de desenvolvimento na França e aqui no Brasil. Adquirimos o grupo Clarion há dois anos, ampliando ainda mais nossa linha, e continuamos a lançar produtos inovadores para o mercado brasileiro e para o mundo, com tecnologia franco-brasileira”.

O sucesso, de acordo com ele, vem do esforço conjunto de todo o time. “Eu sempre digo que o nome Vetoquinol vem do trabalho que nossas equipes realizam. É o esforço da equipe de marketing, de vendas, pós-venda, nosso pessoal de produção, de fábrica, de laboratório, cumprindo as tarefas com excelência na produção”, afirma.

Cada cliente, um amigo próximo

Carlos Godoy, gerente de marketing da Biogénesis Bagó Brasil

A Biogénesis Bagó tem o relacionamento na essência de trabalho, na relação de cliente/técnico. Não à toa ela teve a melhor avaliação média em dois quesitos muito ligados ao contato com os clientes: Proximidade e Comunicação.”Temos feito nesses últimos quatro anos, um trabalho muito baseado na credibilidade, baseada acho que muito pelo aumento da capilaridade que nós tivemos de trabalho junto aos clientes do Brasil, sejam eles revendedores ou pecuaristas”, explica Carlos Godoy, gerente de marketing da Biogénesis Bagó Brasil.

A busca de expansão por todas as regiões do país ajudou muito nesse estreitamente de relação com os produtores. “Em pouco tempo, saltamos de 500 para três mil municípios atendidos pelos técnicos e profissionais da Biogénesis. Isso nos deu números expressivos, com mais de 30 mil visitas a revendas e pecuaristas. Esse trabalho muito próximo do nosso cliente, é que realmente criou essa base de sustentação”.

Godoy conta que a Biogénesis é uma empresa argentina, “que nos últimos dez anos se tornou uma potência, uma multinacional que hoje praticamente tem uma abrangência em todo mundo. Nos últimos cinco anos, no Brasil, criou uma história a parte no mercado, e o Brasil foi escolhido como uma alavanca do crescimento da Biogénesis no mundo. Desenhamos um projeto inovador, num mercado que já vinha fazendo o mesmo, e nesse aspecto, há cinco anos o produtor nos conhecia muito pouco e de lá para cá desenvolvemos um trabalho de aproximação, incorporando tecnologia, produtos de ponta e serviço”.

Projetos de extensão tem ajudado a empresa a conhecer melhor as particularidades de cada região do país e, assim, entender as demandas do produtor. “É importante frisar que a Biogénesis está sendo pioneira num trabalho de extensionismo rural, onde também trabalhamos os grandes pecuaristas, mas, estamos dando importância o pequeno e médio pecuarista. Quando você analisa hoje o mercado através do senso agropecuário, nós temos 31% dos bovinos e até 64% do rebanho leiteiro constituído de pequenos e médios produtores”, pondera Godoy.

Alta tecnologia é a base de tudo

Eduardo Penha, diretor de marketing comercial da Case IH para a América do Sul

A Case é uma marca com mais de 177 anos no mercado agrícola, pioneira na colheita mecanizada da colheita de cana e também do sistema Axial de colheita de grãos. “Desembarcamos no Brasil com bastante força no final da década de 90, com foco em clientes produtores de soja e algodão. De lá para cá, nós fomos incrementando nosso portfólio de produtos, e hoje temos uma gama completa de tratores de 80 cv até 620 cv, mais de sete modelos de colheitadeira de grãos, colhedora de cana, plantadeiras, pulverizadores e colhedoras de café”, conta Eduardo Penha, diretor de marketing comercial da Case IH para a América do Sul.

Com forte atuação em todas as principais culturas, a Case tem no mercado canavieiro um dos seus mais significativos, o que se reflete na performance da marca na pesquisa da Revista Rural. “Temos uma grande atuação no mercado sucroalcooleiro, e o que reforça ainda mais essa lembrança da marca é termos hoje a maior frota de colhedoras ativas. Esse grande número de máquinas no campo, com resultado em produtividade e economia de combustível, é que nos colocam como a marca mais lembrada há 14 anos no Top of Mind, da Revista Rural”.

Na pesquisa Top Brands Quality, a Case destacou-se em duas categorias muito importantes: Tecnologia e Confiabilidade. “Quando somos lembrado nessas categorias, celebramos a nossa engenharia, desenvolvimento de produto e o posicionamento da Case. Queremos trazer tecnologia para o produtor rural para que o produtor aumente sua produtividade e rentabilidade. Tecnologia e confiabilidade tem que estar interligadas”, sentencia.

Os números do Top of Mind 2021

Sementes PIONEER (22,45%)
Defensivos para pastagem CORTEVA (43,33%)
Fertilizantes YARA (12,25%)
Irrigação VALLEY (10,45%)

Fertirrigação NETAFIM (9,69%)
Caminhões VOLKSWAGEN (15,45%)
Pneus agrícolas FIRESTONE (10,69%)
ColheitadeirasNEW HOLLAND(12,33%)
Tratores MASSEY(28,22%)
Sementes para pastagem MATSUDA (52,69%)
ILPF MATSUDA (19,45%)
Inseticidas ENGEO(13,45%)
Fungicidas ELATUS(12,33)
Nematicidas AVICTA(13,33%)
Tratamento sementes  FORTENZA DUO (12,45%)
Sementes para HF HORTICERES (10,69%)
Armazenagem KEPLER WEBER (34,69%)
Balanças COIMMA(27,33%)
Troncos COIMMA(25,22%)
Cochos  ITABIRA (10,33%)

Currais  ITABIRA (9,69)
Motoserras STIHL (35,69%)
Roçadeiras STIHL(19,45%)
Seringas/Pistolas  WALMUR (10,22%)
Sal mineral  DSM TORTUGA (45,33%)
Vacinas reprodutivas CATTLEMASTER (11,69%)
Hormônios para IATF  CIDR (11,33%)
Vermífugos DECTOMAX(21,45%)

Antibióticos  ZOETIS (12,22%)
Vacinas para aftosa  AFTOBOV (13,37%)
Vacinas contra BVD BOVELA (14,45%)
Vermífugos para Equinos  EQVALAN (11,33%)
Vitaminas para Equinos CHAMPION (5,45%)
Vitaminas para bovinos AMINOFORT (4,66%)
Aditivos Alimentares  RUMENSIN (14,33%)
Anti-mastíticos BOVIGAM(18,22%)
Estimuladoresdecio CIOSIN(13,69%)
Anti Mosca-dos-Chifres  OUROFINO (11,45%)
Carrapaticidas BUTOX(12,96%)
Pulverizadores  JACTO (25,33%)
Plantadeiras  JOHN DEERE (9,45%)
Colhedorasdeforragem NOGUEIRA(8,33%)
Herbicidas ROUNDUP(19,22%)
Colhedoras de cana CASE IH (28,69%)
Ordenhadeiras DELAVAL(10,33%)
Arames  BELGO (23,69%)
Motobombas HONDA(7,22%)
Rações PREMIX(14,45%)
Inseminação  CRV LAGOA (24,75%)
Brincos ALLFLEX(7,66%)
Bancosprivados BRADESCO(52,45%)
Crédito Rural  BANCO DO BRASIL (33,22%)
Cooperativas de Crédito SICOOB (16,33%)
Picapes  RANGER (18,6

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