Direto da Redação Pecuária

Protocolo de secagem de vacas ajuda a prevenir mastites

Um dos períodos que requer atenção maior na pecuária leiteira é a fase de secagem – descanso entre uma lactação e outra que pode variar de 45 a 60 dias – devido ao alto índice de mastites.  Por isso, a adoção estratégica de um protocolo de secagem pode ser um bom aliado na prevenção dessa infecção e, além disso, permite a regeneração dos tecidos secretores do leite, e que o animal possa expressar todo seu potencial genético na próxima lactação.

O médico-veterinário Marcos Ferreira, gerente de Produto da UCBVET Saúde Animal, explica que a necessidade da secagem se dá por dois motivos: o animal atingiu o sétimo mês de gestação ou chegou a um limite de produção, se tornando economicamente inviável ao produtor. Segundo ele, na gestação, grande parte dos nutrientes consumidos é revertida para o desenvolvimento do feto. Se além de gestante, o animal estiver em lactação, o desgaste será muito maior, o que pode causar problemas para a cria, e trazer prejuízos ao produtor.

Para uma eficiência no processo de secagem, a orientação do médico-veterinário é que o produtor adote um protocolo com o uso de intramamário vaca seca associado a um selante de teto, que auxilia no fechamento do canal do teto, contribuindo na profilaxia e, posteriormente prevenindo as mastites, como o Mastizone V.S®. “Ele é indicado no tratamento das mastites já existentes no momento da secagem e também para prevenção de novos casos  durante o período seco, fora do período de lactação, que vem para auxiliar o produtor no controle das inflamações na glândula mamária” explica.

Para o médico-veterinário, a adoção de um protocolo de secagem com o Mastizone V.S® aliado a um selante de teto só traz benefícios ao rebanho e ao produtor, pois além de promover uma alta cura nas mastites subclínicas, evita infecções recorrentes. “A prevenção é uma das maiores estratégias financeiras que o pecuarista pode adotar”, aconselha.

Com uma formulação exclusiva, o Mastizone V.S® combate bactérias sensíveis à gentamicina. A administração é de dose única por via intramamária no momento da secagem. E, a indicação é que na última ordenha, o produtor ordenhe completamente os quartos do úbere. “Em seguida, é preciso desinfetar, enxugar bem o teto e realizar a aplicação do produto”, finaliza.

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