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Projeto transforma caroço de açaí em fonte de energia renovável

Uma das 15 maiores fabricantes do Sistema Coca-Cola do mundo, a Solar Coca-Cola, que conta com quatro unidades fabris em território amazônico, está transformando o caroço do açaí, que antes era descartado, em biomassa para ser utilizada nas caldeiras das fábricas de Belém. Desde a implementação do projeto, em 2020, a companhia já converteu 10 mil toneladas do insumo, diminuindo a dependência da queima de combustíveis fósseis ou de madeira e lenha.  

Além de uma alternativa de combustível sustentável mais barata, a iniciativa contribui para a redução do lixo urbano e deixaram de ser descartados na Região Metropolitana de Belém. Apenas em 2024 foram recuperadas 2,04 milhões de quilogramas de caroço de açaí.

O aspecto social também merece destaque: desde 2021, a Solar Coca-Cola adquire o caroço de fornecedores locais do Pará, proporcionando uma nova fonte de renda para produtores de açaí e impulsionando a economia local. 

Temos visto durante esses quatro anos de projeto o impulsionamento real da economia local, a geração de emprego e fomento à renda para diversas comunidades da região. Em 2023, ele foi reconhecido e recebeu um prêmio nacional destacando o compromisso da Solar com práticas ambientais exemplares e o fortalecimento da bioeconomia no Pará”, explica o diretor regional da companhia, Luciano de Oliveira Gomes. 

Com duas fábricas em solo paraense, gerando mais de 1.300 empregos diretos, a Solar Coca-Cola deve fortalecer investimentos estratégicos no Pará. As unidades no Pará vêm se destacando pelos avanços em sua agenda de sustentabilidade com pioneirismo em Certificações como Lixo Zero, AWS (Gestão Hídrica) e ISO 50001 (Gestão Energética). Ainda em 2024, a companhia implementou no Pará seu programa de reciclagem e economia circular, o Recicla Solar. O projeto, que já está em dez estados brasileiros, apoia cooperativas locais, integrando agregadores de resíduos que compram diretamente de cooperativas, garantindo justiça e eficiência econômica para os catadores.

Foto: O Positivo Filmes / Divulgação Capuchino Comunicação

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