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Piscicultura sofre com aumento explosivo da soja e milho

A piscicultura brasileira enfrenta, como as demais atividades animais, um terrível desafio: o explosivo aumento dos custos de produção, especialmente pelo salto impressionante nos preços do farelo de soja e do milho – que, juntos, representam cerca de 70% do valor da ração.

Segundo o CEPEA/USP, em apenas um ano o milho dobrou de preços e a soja saltou 75%. Enquanto isso, os preços dos peixes de cultivo – puxados pela tilápia – mantêm-se praticamente estáveis.

Como resultado, o produtor não suporta mais o aumento significativo nos preços da ração de peixe.

O mercado é soberano e o aumento dos preços da soja e do milho decorrem de uma série de fatores. Porém, a piscicultura precisa de ajuda para superar este momento.

A PEIXE BR solicitou ao Governo Federal que suspenda imediatamente, por meio de decreto federal, a cobrança do PIS/COFINS incidente na ração.

O governo federal tem se mostrado sensível em relação a outros tributos, como dos combustíveis. Esperamos que também tenha sensibilidade em relação à ração para peixes de cultivo e, assim, ajudar os piscicultores a enfrentarem esse momento de nossa economia.

Importante dizer que aves e suínos já contam com esse benefício tributário. Nesse momento, a piscicultura está em desvantagem e espera que o bom senso das autoridades em benefício de mais de 230 mil produtores de peixe espalhados pelo país que geram renda, emprego e alimentos saudáveis para os brasileiros.

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