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Café e trigo não correm risco de desabastecimento

A Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, entidade que representa as indústrias de café torrado e moído do Brasil, cujas empresas associadas são responsáveis por mais de 85% do mercado interno de café, informou que, apesar dos problemas causados pela pandemia do COVID-19, logísticos e operacionais, o abastecimento do café seguirá normalmente afim de garantir que não haverá falta do produto nas prateleiras dos mercados, padarias e demais locais de vendas.

Muitos dos associados também estão trabalhando com comércio delivery. A entidade orienta a entrar no site do fabricante do seu café preferido e verifique sobre essa possibilidade.

A Abitrigo também veio a público para tranquilizar a sociedade brasileira quanto ao suprimento regular da farinha de trigo para a produção de alimentos básicos do consumo nacional e quanto às cautelas que estão sendo tomadas nas atuais circunstâncias.

Os estoques de matérias-primas, embalagens e materiais auxiliares estão em nível compatível com as vendas, mesmo que estejam ocorrendo aumentos de venda no curto prazo. O fluxo de recebimento destes materiais continua ocorrendo normalmente.

As empresas adotaram as melhores práticas divulgadas pelos órgãos de saúde do Brasil e do exterior, de forma a garantir a segurança de seus colaboradores e consumidores. Além do processo de industrialização do trigo ser bastante automatizado e sem intervenção manual, os procedimentos adicionais garantem a segurança alimentar dos nossos produtos. O setor está atento às principais medidas dos governos, principalmente nas que se referem ao transporte público – que afeta a movimentação de nossos colaboradores – e na circulação do transporte de cargas, que afeta tanto a distribuição dos produtos finais quanto o abastecimento de matérias-primas e insumos de produção.

Para isso é fundamental, porém, que toda a cadeia de fornecimento funcione: fornecedores de trigo, transportadores, fabricantes de embalagens e insumos, infraestrutura de alimentação, serviços e assistência aos caminhoneiros nas estradas e, sobretudo, garantir que a mão de obra especializada continue a trabalhar.

Importante ressaltar que 60% do trigo consumido no Brasil é importado e depende do funcionamento normal dos portos brasileiros e estrangeiros.  Além do desafio que a pandemia traz a todos os setores, a grande desvalorização cambial combinada com o aumento do custo de reposição do trigo trazem grandes desafios ao setor. Essa vulnerabilidade em uma área estratégica para a sociedade brasileira tem sido permanentemente superada pela ação da indústria moageira, inclusive com estreito contato com as autoridades governamentais.

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