Direto da Redação Tecnologia

Novas micotoxinas já podem ser identificadas em análises laboratoriais

Devido as suas propriedades tóxicas, as micotoxinas estão entre as principais preocupações da pecuária mundial, já que impactam na qualidade do alimento, assim como na saúde e desempenho dos animais. Sendo assim, a identificação destas substâncias bem como a gestão de risco se tornam essenciais. Neste cenário, uma pesquisa desenvolvida por uma empresa especializada em aditivos naturais para a nutrição animal, identificou cinco novas e emergentes micotoxinas que já podem ser identificadas.

Essas novas adições micotoxinas, passíveis de identificação nas análises do Laboratório, aumentam o entendimento da ocorrência de micotoxinas e do risco potencial ao desempenho animal. “Agora testamos 54 micotoxinas. Com a nova capacidade analítica, estamos melhor equipados para entender como a ração contaminada pode impactar no desempenho e saúde animal”, explica o especialista em micotoxinas, Nick Adams.

O termo “micotoxinas emergentes” refere-se a micotoxinas que não foram nem rotineiramente analisadas, nem legislativamente reguladas. Entretanto, a pesquisa realizada mostrou mais evidência do crescimento da incidência e do potencial tóxico para animais. As micotoxinas emergentes analisadas pelo laboratório incluem beauvericina, moniliformina, eniatina A, A1, B e B1, assim como phomopsin A e alternariol. Ácido fusárico também entra na categoria de micotoxina emergente.

“Adicionando essas micotoxinas às nossas capacidades analíticas obtivemos resultados de amostras contaminadas”, explicou o cientista Dr. Pareick Ward. Estes resultados oferecem um cenário real da contaminação de micotoxinas em ingredientes da ração ou na alimentação como um todo, acelerando o processo de diagnóstico e sugerindo plano efetivo para auxiliar no controle eficiente de micotoxinas.

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