Agricultura

Cálcio é determinante para qualidade das frutas de mesa

O Brasil é o maior produtor e exportador de suco concentrado congelado do mundo. Em 2018, o país comercializou 2,46 milhões de toneladas no exterior, com receita de US$ 2,14 bilhões. “A cada cinco copos de suco de laranja consumidos no mundo, três são com fruta cultivada no Brasil”, destaca Antônio Coutinho, diretor de inovação da Brandt do Brasil, uma das maiores fornecedoras de fertilizantes do mundo, presente na citricultura com apoio técnico e comercial para os produtores rurais.

“A Brandt atua com todos os tipos de frutas cítricas, sejam de mesa ou para fins industriais. Além disso, também está presente nas principais regiões produtoras brasileiras de fruta de mesa localizadas no Estado de São Paulo, em Limeira, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Aguaí, Casa Branca, Araras, Itapetininga e cidades vizinhas”, comenta Coutinho.

De acordo com diretor de inovação da Brandt, climas mais amenos ajudam a formação da coloração mais intensa da casca e da polpa das frutas, mas o que realmente faz a diferença é o conhecimento técnico do produtor.

“Um exemplo: o cálcio é um elemento responsável por inúmeras funções na planta e notadamente na elevação da qualidade. Inúmeras frutíferas perdem tempo de vida de prateleira rapidamente devido ao transporte quando produzidas sob deficiência de cálcio. O maior exemplo são as uvas de mesa, facilmente esmagadas na própria embalagem quando estão deficientes deste elemento”, diz o especialista.

Os principais gargalos na produção dos citros de mesa e citros para processamento são manejo, pragas e doenças. “As dificuldades estão ligadas ao manejo dos pomares, escolha de variedades e porta-enxertos. Dentre os cuidados que fazem a diferença na produção dos citros de mesa estão as adubações específicas para a busca da qualidade desejada, os manejos da poda e a irrigação”, explica Coutinho.

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