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Secretaria de Agricultura analisa o mercado de trabalho rural em SP

O homem do campo, que sustenta o Brasil com alimentos, bioenergia, fibras e biocombustíveis, contribui com 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio de seu Instituto de Economia Agrícola, analisou o mercado de trabalho, em abril de 2019 – no Levantamento de Estatísticas de Salários Rurais, entre o ano de 2010 e 2019-, identificando as condições de vida do agricultor pós-crise de 2015 e em meio à retomada de empregos formais na área.

A entidade fez o levantamento do salário pago ao trabalhador rural no Estado, nas 16 Regiões Administrativas e nos 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural. O setor empregou cerca de 336 mil pessoas em 2017, formalmente, em São Paulo, em variadas categorias. Além de analisar a valorização do empregado rural, o SAA faz o balanço das principais culturas e regiões que geram mais lucro a eles.

Categorias do trabalhador rural

Diarista a seco: que realiza tarefas rotineiras, mediante pagamento diário de quantias pré-estabelecidas;

Volante, bóia-fria ou safrista: contratado pelo proprietário para realizar tarefas determinadas, recebendo exclusivamente em dinheiro, por tempo indeterminado.

Administrador: o qual executa serviços gerais de administração e gerencia a propriedade.

Tratorista: que é o trabalhador especializado em operação de tratores e outras máquinas agrícolas.

Mensalista: que realiza as mais diversas tarefas, especializadas ou não, para receber no final mês.

Capataz: que tem como responsabilidade controlar as jornadas e qualidade do trabalho dos demais.

Carlos Eduardo Fredo é o pesquisador da SAA responsável pelo levantamento de salários rurais e contou que o último levantamento em campo sobre estimativas de salários das categorias ocupacionais ocorreu em abril de 2019, com o apoio dos engenheiros agrônomos e técnicos das Casas de Agricultura da SAA. “O indicador é positivo para as categorias de trabalhadores rurais, pois durante o período de crise os salários rurais ficaram estáveis. Além disso, o salário mínimo vigente de R$ 988 e todas as médias salariais no Estado estiveram acima desse valor, o que é outro ponto positivo”, avaliou o pesquisador.

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