Fundamentais para a saúde e vitais para o bom funcionamento do organismo, as hortaliças são alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras e, por isso, devem fazer parte da rotina alimentar dos brasileiros. Além de fornecerem tantos nutrientes, também são ricas em água, o que ajuda na hidratação do corpo.
O tomate, por exemplo, é uma das hortaliças mais utilizadas no mundo todo e traz vários benefícios para quem o consome. Por ser rico em licopeno, ajuda a prevenir diversos tipos de câncer, principalmente o de próstata. Também é considerado fonte de Vitamina A, que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e diminui a retenção de líquidos.
Para garantir que o consumidor coloque os melhores alimentos em sua mesa, é preciso que a qualidade comece no campo. Ou seja, o diferencial está nas sementes e em sua carga genética. De acordo com o engenheiro agrônomo e CEO da Blueseeds, Angelo Oioli, é preciso que ela tenha uma excelente germinação, bom vigor e carregue consigo as características genéticas a que se propõe.
“O mercado brasileiro é extremamente exigente no que diz respeito ao sabor, coloração, formato e firmeza do fruto. Tudo isto faz parte da carga genética da semente de cada variedade de hortaliça. Além destes, outros parâmetros como sanidade, enfolhamento, ciclo, pegamento dos frutos, fechamento peduncular e ausência de defeitos são analisados o tempo todo no melhoramento genético e são os responsáveis pela qualidade dos alimentos”, explica o especialista.
Preparação e nutrição
Ainda segundo Oioli, todos estes fatores comportamentais da planta são observados nas regiões produtoras por um período de 4 a 5 anos antes de serem colocados no mercado. Durante este tempo, também é ajustado o tipo de nutrição que cada planta necessita, já que algumas variedades são mais exigentes que outras.
Mesmo conhecendo todo o processo de nutrição das plantas, podem ocorrer perdas que estão relacionadas ao ataque de pragas e doenças, fatores climáticos, chuvas e irrigação por aspersão em quantidades volumosas, que podem complicar muito a vida das plantas e a produção dos frutos.
“Quando comercializamos as sementes, na realidade comercializamos o potencial de produção e a qualidade desta produção, associado às resistências e tolerâncias da planta. O fato de testar e observar seu comportamento por esses longos períodos é que faz toda a diferença”, finaliza o CEO.
