Novo tomate combina tecnologias que são mais resistentes a pragas e doenças do tomateiro, além de satisfazer o paladar do consumidor.
Importante para a agricultura nacional, e com alta presença no dia a dia do brasileiro, o tomate cada vez mais agrada a todos devido a sua versatilidade na culinária. No Brasil, a cultura do tomateiro está espalhada por todos os cantos, e parte dela é desenvolvida pela agricultura familiar. Atualmente, o País é um dos principais produtores da fruta, com mais de 4 milhões de toneladas por ano.
A Syngenta, visando melhorar o desempenho do fruto nas lavouras e garantir que o produto final chegue com qualidade até a mesa do consumidor, disponibiliza um novo híbrido para o segmento de tomate salada, o Ozone. “A expectativa é atender a demanda do produtor quanto a segurança alimentar, dando um produto com alta tecnologia, reforço no campo em produtividade, e, que ele atenda a cadeia de valores tanto dentro, como fora da porteira”, declara Marcos Maggio, gerente de portfólio da empresa.
Ele comenta que a empresa iniciou o desenvolvimento desta novidade em 2006, baseado na demanda do mercado brasileiro. Segundo Maggio, durante estes nove anos, a companhia levou entre três e quatro anos para desenvolver a plataforma tecnológica de melhoramento do híbrido, e aproximadamente mais cinco para realizar testes nas principais regiões produtoras do Brasil.
As vantagens do Ozone
Apesar de ter uma atividade e um consumo forte, a produção de tomate requer diversos cuidados. Alguns deles, por exemplo, fica a cargo do manejo, fatores climáticos, transporte e conservação do produto. Tais fatores podem modificar a aparência e até seu sabor, gerando prejuízos de até 30% para toda a cadeia produtiva. Além disso, o tomateiro é suscetível a pragas e doenças, que podem levar a um aumento no custo de produção e, consequentemente, de preços nas gôndolas.
Em cima disso, por meio do cruzamento de mesmas espécies do tomate, as sementes do novo híbrido combinam uma tecnologia que apresenta mais resistência às duas principais pragas do tomateiro. A TSWV, conhecida como vira cabeça e o TYLCV, conhecido como geminivirus. “Além disso, o Ozone tem uma tolerância maior às manchas das chuvas e fatores climáticos, e já está disponível para os produtores”, declara.
Por meio do cruzamento de mesmas espécies do tomate, as sementes do novo híbrido combinam uma tecnologia que apresenta mais resistência às duas principais pragas do tomateiro.
Além do produtor, o público consumidor é o grande beneficiado com as novidades do Ozone, pois apresenta uma alta qualidade na combinação de firmeza, cor, sabor e longevidade do fruto. “A intenção da Syngenta é resgatar a qualidade e o sabor do tomate tipo salada na mesa do brasileiro”.
O gerente diz que a novidade atende a todos os tamanhos e tipos de produtores, uma vez que ela é abrangente devido aos problemas uniformes que são encontrados nas lavouras do País. “O Ozone é um produto de múltiplas funções. Atende às necessidades da produção familiar da cultura, do grande produtor, e do consumidor. O que estamos fazendo é melhorando a atividade para o produtor ter mais valor agregado na hora da venda,” afirma.
Mais este lançamento, aliado ao aumento de renda do pequeno produtor rural, juntamente a produtos de qualidade superior fazem parte do The Good Growth Plan, iniciativa da companhia que busca contribuir com a segurança alimentar da Terra. “Entre os compromissos deste plano, também está o aumento de produtividade de cultivos importantes em até 20%, incluindo milho, cana-de-açúcar, tomate, café e soja”.
De acordo com Maggio, as sementes do tomate Ozone irão beneficiar produtores de todo o Brasil, especialmente nas regiões mais quentes que apresentam maior pressão de doenças do tomateiro. Trata-se do litoral de Santa Catarina, Paraná, sudeste de São Paulo, Goiás, região do Triângulo Mineiro, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
