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Cultivo de dendê recupera áreas degradadas na Amazônia

A recuperação de áreas degradadas da região Amazônica com o plantio da palma de óleo, também conhecida como dendezeiro, tem se mostrado uma alternativa sustentável para a mudança na matriz energética brasileira, gerando empregos e renda para a população local. Um exemplo é a operação do Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia elétrica renovável.

Recentemente, ela anunciou investimentos no setor de biotecnologia com objetivo de ampliar seu portfólio de negócio desenvolvendo uma gama de produtos de alto valor agregado para atender diversas indústrias que atuam nos setores farmacêutico, de cosmético, alimentos, higiene e limpeza. A nova unidade de negócios  visa substituir produtos petroquímicos por insumos renováveis produzidos a partir de óleos vegetais cultivados pela na região amazônica. Com isso, a companhia reforça seu compromisso em descarbonizar setores da economia antes dependentes de matérias-primas com origem fóssil.

No projeto, são cultivados mais de 75 mil hectares, em áreas degradadas da Amazônia que seguem o Zoneamento Agroecológico da palma de óleo, conforme o Decreto 7.172 do, Governo Federal, de 2010, que visa recuperar áreas desmatadas até dezembro de 2027. A empresa produz anualmente mais de 200 mil toneladas de óleo de palma e oferece uma alternativa econômica sustentável à região amazônica e incentiva mais de 450 agricultores familiares no estado do Pará.

O cultivo da palma de óleo captura anualmente mais de 463 mil toneladas de carbono da atmosfera e a geração de energia renovável, realizada a partir de biocombustíveis, retira mais de 106 milhões de litros de diesel fóssil da Amazônia.

Na primeira unidade, localizada em Ji-Paraná, no estado de Rondônia, serão produzidos dez tipos de insumos renováveis, que além de utilizados em produtos de higiene pessoal, limpeza e cosméticos, podem ser empregados em formulações de produtos para a agricultura ou como solventes industriais.

Dentre suas propriedades estão biodegradabilidade, baixa fitotoxidade, baixa irritação dérmica e ocular. Os insumos serão produzidos e testados de acordo com as principais referências técnicas de controle de qualidade disponíveis no mercado. O investimento da nova planta em Rondônia é de aproximadamente R$ 33 milhões e sua capacidade instalada de produção é de 3 mil toneladas/mês.

Foto: Divulgação BBF

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