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Sustentabilidade no mercado halal foi debatida em Dubai

A sustentabilidade no mercado halal foi o assunto debatido durante o “Fórum de Sustentabilidade Econômica na Região Amazônica”, realizado no último dia 3 de outubro em Dubai, que contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.

Promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em parceria com o Ministério da Economia dos Emirados Árabes Unidos, Federação das Câmaras de Comércio e Indústria dos Emirados Árabes Unidos, além da Embaixada do Brasil naquele país, o debate foi um momento para discussão de potenciais parcerias para fomentar iniciativas que visem o desenvolvimento da região.

Participante do painel, o CEO da Cdial Halal destacou que, nos últimos anos, foram intensificadas as exigências na certificação halal. Lembrando que a certificação não significa apenas religião, mas engloba sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e bem-estar animal.

“Os empresários brasileiros precisam ampliar seus pensamentos e valorizar a potencialidade do mercado islâmico, em especial os Emirados Árabes e o Oriente Médio, oferecendo produtos industrializados de maior valor agregado para que possamos ampliar nossa presença nestes mercados. Já começamos a fazer este trabalho, mas ainda de forma muito tímida. O Brasil tem uma enorme capacidade, principalmente, pela variedade e pela qualidade dos produtos e, com certeza, podemos atuar de forma mais assertiva e efetiva. Devemos pensar grande e na importância que os países árabes e islâmicos têm para o Brasil”, ressalta Ali.

A certificação halal

A certificação Halal atesta a qualidade da produção, da confiabilidade, da rastreabilidade e do cumprimento dos requisitos de segurança em todo o seu processo. Abrange desde a matéria-prima, todo o processo de produção, higienização, rastreabilidade, armazenagem e transporte. Pode ser aplicada a qualquer categoria de empresa, por exemplo, pecuária, agricultura, serviços de alimentação (hotéis e restaurantes), transporte, têxtil, indústria química e bioquímica, embalagens, cosméticos, produtos de origem animal perecível ou de longa vida, transporte e armazenagem, dentre outros. Embora a concentração de mulçumanos seja maior no Oriente Médio, existem quase 1.8 bilhão de mulçumanos em todo o mundo que consomem produtos que são certificados halal.

Foto: Divulgação Cdial Halal / LN Comunicação

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