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Embrapa orienta sobre conservação da mandioca de mesa

Com o crescimento nos últimos anos da comercialização de raízes de mandioca minimamente processadas acondicionadas em embalagens plásticas, surgiram alguns desafios a serem superados pelos produtores. Um deles foi como evitar o processo de deterioração fisiológica e microbiológica das raízes que se inicia nas primeiras 48 horas após a colheita e que é fator limitante ao armazenamento. Para ajudá-los nesse sentido, pesquisadores da Embrapa Cerrados publicaram algumas recomendações técnicas relacionadas ao processamento e acondicionamento das raízes.

O estudo foi conduzido pela pesquisadora Madalena Rinaldi, engenheira-agrônoma, doutora em ciência e tecnologia pós-colheita. Segundo ela, o objetivo é fornecer aos produtores e agroindústrias informações sobre as embalagens adequadas para o acondicionamento de raízes de mandioca minimamente processadas utilizando o processo de vácuo garantindo, assim, a qualidade final do produto. “Nossos estudos buscaram avaliar a influência da espessura das embalagens e do processo de vácuo nas características físico-químicas e microbiológicas e na durabilidade do produto”, explica.

De acordo com a especialista, nos estudos foram utilizadas raízes de mandioca de mesa da cultivar IAC 576-70 minimamente processadas, acondicionadas em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD) de espessuras diversas, com e sem vácuo, armazenadas na temperatura de 3 ºC e 90% de umidade relativa. A embalagem a vácuo consiste em um processo de retirada do ar em contato com o alimento e selagem da embalagem. Para a manutenção do processo de vácuo, é necessário que a embalagem tenha as características adequadas principalmente relacionadas à sua espessura.

Foto: Maria Madalena Rinaldi / Divulgação Embrapa

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