Direto da Redação Pecuária

DSM vende suplementos para pagamento em arroba

A DSM, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais para animais, anuncia uma iniciativa inédita para os produtores brasileiros de bovinos de corte. A partir de julho, os produtos da marca poderão ser vendidos com o preço atrelado ao valor da arroba do boi, um indicador que funciona como “a moeda” dos pecuaristas.

Com o nome de P@go, a novidade possibilita aos pecuaristas de todo o país adquirir os produtos da empresa e pagar com valores pré-estabelecidos (preços travados) por meio do indicador do Boi ESALQ/BM&F (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Bolsa de Mercadorias e Futuros), utilizado para liquidação futura de contratos negociados na bolsa de valores.

Ao oferecer essa operação como uma opção adicional para pagamento pelos seus produtos, a DSM viabiliza ainda mais o uso das suas tecnologias. Nesse novo modelo, a empresa gera mais previsibilidade para o preço dos seus produtos, pois, como muitas das matérias-primas usadas nas formulações dos seus suplementos são de origem importada, acabam refletindo no preço pelas variações do dólar, o que dificulta a garantia de preço futuro. “Ao atrelar os nossos preços à moeda do pecuarista, que é arroba do boi gordo, conseguimos assegurar o planejamento dos custos com a nutrição do rebanho, o que é um fator importante principalmente para os confinadores que se planejam com muita antecedência, por exemplo”, conta o diretor de marketing da área de Ruminantes da DSM no Brasil, o zootecnista Juliano Sabella.

Facilidade e segurança de custo para o produto

Um dos pontos altos desse modelo inovador de precificação de insumo na pecuária brasileira é que, na data de pagamento do pedido, caso o preço da arroba caia, em relação ao valor na data da compra, o produtor ficará com a diferença do valor em crédito para uma próxima compra. Caso o inverso aconteça, ou seja, na data do pagamento o valor da arroba esteja maior do que na data da compra, o produtor não precisará pagar a diferença. “No nosso modelo, o produtor nunca perde. Se o preço da arroba cai, ele é bonificado com o valor da diferença para a próxima compra. E se a arroba sobe, ele não precisa pagar essa diferença, ficando com o lucro da valorização para ele”, conta Sabella. Ele explica que a empresa consegue manter essa relação comercial em benefício dos seus clientes ao realizar operações para proteger-se das volatilidades do mercado, o que permite repassar essa proteção no preço dos seus produtos.

Sabella conta ainda que essa iniciativa foi amplamente estudada e colocada em prática por conta de sugestões dos próprios produtores que demandam garantia de preço. “O produtor pretendia travar o custo e a DSM não conseguia porque os fornecedores não têm necessariamente uma relação com o mercado do boi, com muitas matérias-primas importadas e atreladas ao câmbio”, diz; e completa: “Estamos em um ano difícil, atípico e de alta volatilidade. Por isso, mais do que nunca, é preciso ouvir o produtor e agir na hora certa, com criatividade e inovação. Com P@go, os produtores podem acessar nosso portfólio e se programarem para impulsionar os resultados zootécnicos dos rebanhos e planejar melhor os índices de rentabilidade da atividade”.

Tecnologias que geram 1 arroba a mais por animal confinado

Entre os exemplos de soluções de alto desempenho que estão presentes no portfólio da marca Tortuga estão os produtos da linha Fosbovi Confinamento com CRINA e RumiStar™, que geram uma arroba a mais por bovino confinado, em média. São tecnologias que oferecem benefícios zootécnicos e econômicos comprovados em avaliações em campo, feitas pelas equipes da DSM e do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada-Esalq/USP). Mas, além do ganho de peso, há outros diferenciais adicionais: melhor eficiência alimentar, redução das taxas de problemas gastrointestinais, como diarreias ou timpanismo; rápida adaptação dos animais; menor taxa de refugo de cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência na digestão; e menor incidência de animais com lamentes e acidose.

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