Opinião

O Brasil (sobretudo o agronegócio) não pode parar

Por Roberto Simões* –  A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), atenta aos reflexos da pandemia do coronavírus no estado e no país, solicitou ao governo do estado e aos prefeitos dos municípios mineiros providências para minimizar os problemas econômicos que o agronegócio está enfrentando e que devem se agravar nos próximos dias.

A FAEMG defende que os governos federal, municipal, estadual, sigam com os esforços que preservem a saúde dos mineiros, pois o momento é grave e exige cuidados que devem ser observados por todos os cidadãos e atenção às orientações dos órgãos sanitários. 

No entanto, para evitar o agravamento do quadro econômico, recomenda medidas para a retomada das atividades econômicas “de forma responsável e gradual, porém rápida”.

A FAEMG pleiteou ao governador de Minas, Romeu Zema, que as medidas necessárias sigam com rigor, mas que é necessário que a economia volte a gerar riquezas, manter empregos, gerar tributos e alimentar os caixas do próprio governo, que precisa ter recursos para enfrentar a crise. Se reduzida a economia, a mais do que já se encontra, teremos o caos econômico e social no nosso estado e no nosso país, igualmente grave à pandemia e de consequências muito mais sérias.

A todos os prefeitos mineiros foram enviados ofícios pela FAEMG para que atuem conforme o solicitado ao governo mineiro. Tememos pelo agravamento do quadro, que pode chegar a uma depressão econômica, aumento de desemprego, agravamento da criminalidade, entre outros problemas. Ele lembra que é necessário o trânsito de insumos e escoamento da produção, para alimentar a população.

A união da FAEMG com a Associação Mineira de Municipios para a retomada da ordem econômica em nosso país é muito oportuna, pois faz a nossa voz ressoar em todos os campos, com força ainda maior. 

A FAEMG está atuando intensamente, a par e passo com os produtores e os sindicatos, junto aos poderes públicos em defesa dos legítimos interesses da nossa categoria, que é também em beneficio do pais. Somos pela retomada necessária e responsável das atividades econômicas. A FAEMG, os produtores e os sindicatos estão a serviço da pátria. O Brasil não pode parar.”

(*) Roberto Simões é presidente da FAEMG

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