Agricultura

Um ano de oportunidadades

O ano registrou também preços médios aceitáveis. Além disso, o câmbio foi um fator que ajudou a equilibrar as baixas externas no mercado brasileiro.

É assim que foi 2014 para o setor de grãos. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimentos (Conab), a produção de grãos poderá atingir o volume de 202,18 milhões de toneladas. Este resultado representa um crescimento de 4,5% (8,8 milhões de toneladas) comparado com a produção obtida na safra 2013/14 (193,39 milhões de toneladas). Além disso, a estimativa de área a ser cultivada na safra 2014/15 indica um crescimento de 1,3%, ou seja, deverão ser acrescidos 766,7 mil hectares à área de 56,99 milhões cultivada na última safra. O ano registrou também preços médios ainda aceitáveis. Além disso, o câmbio no Brasil foi um fator que ajudou a equilibrar as baixas externas no mercado brasileiro.

Segundo Paulo Roberto Molinari, analista e diretor de produção do Safras & Mercado, após colheitas recordes na América do Sul e Estados Unidos, os estoques começaram a se recompor e os preços iniciaram a procura para a sua média normal. “A demanda continua forte mas somente ela não é suficiente para conter pressões sobre os preços”. Para ele, o destaque, é de que após quatro anos de surtos de alta e demanda excepcional para os produtos brasileiros, os mercados começaram a se normalizar, pelo menos até a próxima quebra de safra.

Ricardo Tomczyk, vice-presidente da Aprosoja Brasil declara que não viu com tão bons olhos o último ano. “Foram muitos problemas no trabalho de colheita. Tivemos queda nas cotações internacionais de soja e milho, que combinado aos custos de produção, não foram positivos para o setor”, declara.

Tomczyck diz que outro empecilho apresentado no ano foi o problema climático, que atrasou tanto o plantio, quanto a colheita. “No fim de 2013 se espe-rava bastante da produtividade da soja, porém com as fortes chuvas e depois o período de seca, ocorreram diversas perdas no meio do caminho”, declara.

Molinari comenta que 2013 foi um ano de melhores resultados para o Brasil em relação a 2014. Isso porque o ano retrasado foi um lado atípico na história. “Tivemos um ciclo de quatro anos de perdas de produção em algum dos produtores mundiais”. Molinari declara que o milho tem sido o grande destaque nos últimos três anos com níveis de exportação brasileira recordes ou em grandes volumes. “Já a soja se destacou pelo bom preço médio e resultado, mas foi dentro do esperado. A surpresa tem sido realmente o milho e o boi gordo”, declara. Tomczyk concorda com o analista e completa ao dizer que se o dólar não estivesse a mais R$ 2,70 a situação teria seria pior. “Esperamos que siga nesta margem, pois para 2015 isso também pode ser negativo”.

O que se espera agora

Para este ano, Molinari declara que se forem repetidos os recordes de produção da América do Sul e EUA, as médias de preços no mercado internacional serão bem mais acomodadas em relação a 2014. “A demanda continuará forte e suficiente para absorver boa parte da expansão da produção. Porém, o mercado precisará de novos indicadores negativos para novos surtos de altas de preços”. Por outro lado, a economia mundial sugere um novo ritmo de expansão e isto deverá ajudar bastante o perfil da demanda no ciclo 2015/16. “O câmbio no Brasil continua sendo o fator para equilibrar este quadro de preços externo mais acomodados em relação a rentabilidade do produtor brasileiro”, diz.

Já para Tomczyk, com o atual cli-ma apresentado nos primeiros dias do ano, o setor seguirá enfrentando complicações. “A colheita será prejudicada, por conta do deslocamento do calendário agrícola”. Segundo ele os preços não devem ser os mesmos, o que atrapalha o produtor.

Soja

As condições climáticas estiveram no foco também deste setor ao longo de 2014. Em grande parte das regiões produtoras, os receios foram gerados pela estiagem, enquanto que, em Mato Grosso (maior produtor nacional), o excesso de chuva é que preocupava. No balanço, no entanto, o clima foi favorável à cultura, e o Brasil teve mais uma safra recorde, com 86,12 milhões de toneladas de soja. De farelo, foram produzidas 28,34 milhões t e, de óleo, 7,18 milhões de t, os maiores volumes desde a temporada 2010/11, conforme dados da Conab. Nos Estados Uni-dos, havia expectativas de estoques baixos ao final da temporada encerrada em agosto, o que de fato ocorreu. Colhendo 91,4 milhões de toneladas na sua tempo-rada 2013/14, o país teve o menor estoque de passagem já visto, de apenas 2,503 milhões de toneladas, segundo dados do USDA. A Argentina, terceira maior produtora mundial, colheu 54 milhões de toneladas, 9,5% a mais que em 2013, segundo o USDA.

Com menor oferta nos Estados Unidos, importadores passaram a demandar maior quantidade de soja brasileira, o que elevou as exportações do País para patamar recorde: 45,67 milhões de toneladas de janeiro até a terceira semana de de-zembro, 6,7% a mais que em 2013. Os embarques de farelo de soja so-maram 13,46 milhões de toneladas (+1%) e os de óleo, 1,16 milhão de t (-6%).

Foram muitos problemas no trabalho de colheita. Ocorreu queda nas cotações internacionais de soja e milho, que combinado aos custos de produção, não foram positivos para o setor.

O escoamento da safra brasileira, no entanto, continuou esbarrando nas dificuldades logísticas. Produtores e tradings das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do País enfrentaram dificuldades no transporte do grão devido às condições precárias das rodovias. Os valores do frete entre regiões de Mato Grosso e os portos do Sudeste e Sul chegaram a patamares recordes ainda no primeiro trimestre de 2014, representando mais de um terço do preço do produto a ser exportado. O porto de Rio Grande (RS) passou a receber uma quantidade maior de produto de outros estados devido, em especial, aos gargalos observados em Santos (SP) e Paranaguá (PR), mas também porque apresentou prêmios maiores, fretes mais baratos e melhor organização, o que agiliza a transferência da soja para os navios.

Tradicionalmente, devido à sazonalidade de preços, as vendas no segundo semestre tendem a ocorrer a valores maiores que os observados no primeiro semestre. Porém, neste ano, devido ao cultivo de área recorde na temporada 2014/15, os valores da soja e de seus derivados foram menores no segundo semestre, mesmo em período de entressafras brasileira e norte-americana. As cotações cederam de maio a outubro, voltando a se recuperar nos dois últimos meses do ano.

De modo geral, consumidores globais de farelo de soja apresentaram bom apetite em 2014, e os valores do farelo de soja deram um salto nos Estados Unidos e no Brasil. Por aqui, a média do farelo em 2014 foi a maior (em termos nominais) do histórico do Cepea, iniciado em janeiro de 1999.

Milho

A forte valorização do milho no começo de 2014 logo deu espaço a prolongado período de queda, que persistiu de março até outubro em várias regiões pesquisadas pelo Cepea. Esse movimento foi causado pelo excedente doméstico recorde e pelo forte recuo das cotações internacionais em função da produção norte-americana. No entanto, o atraso no plantio da safra de verão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em parte do Paraná reverteu esse quadro.

Nos últimos meses do ano, os valores voltaram a ter recuperações consistentes, mesmo diante das estimativas iniciais de que os estoques de passagem da próxima temporada sejam ainda maiores que os do ano anterior. Na média, houve alta de 13,1% no mercado de balcão (ao produtor) e de 8,5% no de lotes (negociação entre empresas) ao longo de 2014.

O Indicador ESALQ/BM&F Bovespa, referente à região de Campinas (SP) – valores a prazos são descontados pela taxa CDI –, reagiu 8,3% em 2014, fechando a R$ 28,75/saca de 60 kg no dia 30. Quando os valores a prazo, da mesma amostra, são descontados pela taxa NPR, a média dessa terça-feira é de R$ 28,24, aumento de 8,0% no ano.

O primeiro movimento de alta do ano, entre janeiro e a primeira quinzena de março, foi motivado pela falta de chuva em muitas regiões do Brasil, o que implicou em atraso da colheita de verão e também no cultivo da segunda safra, assim como temores quanto a quedas de área e produtividade.

Segundo estimativas da Conab, a oferta nacional da primeira safra somou 31,6 milhões de toneladas e da segunda safra, 48,2 milhões de toneladas. Portanto, pelo terceiro ano consecutivo, a segunda safra superou a produção da primeira. No agregado, a oferta nacional foi de 79,9 milhões de toneladas, volume 2% inferior ao produzido na temporada anterior.

Nesse contexto, a disponibilidade interna de milho representada pela produção do ano (primeira e segunda safras), pelos estoques iniciais e ainda pelas importações seria de 88,7 milhões de toneladas, segundo dados da Conab. Mesmo com o consumo interno na casa dos 54 milhões de toneladas, o excedente doméstico seria de 34,9 milhões de toneladas, quantidade recorde para o mercado nacional.

Com o grande excedente interno, acentuou-se a pressão sobre as cotações principalmente nas regiões produtoras, como o Centro-Oeste, e o Governo inter-veio com leilões de Pepro (Prêmio Equalizador pago ao Produtor Rural) a partir de agosto. Produtores e/ou cooperativas arremataram prêmios para 5,8 milhões de toneladas, o que representa 90% do total ofertado. A maior parte se referia a milho de Mato Grosso que seria escoado para regiões deficitárias ou exportado. Assim, houve expectativa de redução do excedente interno, mas as exportações brasileiras não reagiram conforme esperado.

Segundo dados da Secex, até novembro/14 os embarques estavam 27% aquém dos registrados na temporada anterior: 17,25 milhões de toneladas contra 23,54 milhões de toneladas.

No segundo semestre, o clima voltou à cena. A falta de chuva na maior parte do Brasil preocupou os agentes quanto à oferta da safra 2014/15 e acabou favorecendo a recuperação dos preços do milho a partir de outubro. Com exceção do Sul do País, o tempo desfavorável atrasou o plantio da temporada de verão, que foi o principal fator para as valorizações do milho no período.

Trigo

Em 2014, o mercado de trigo passou por cenários ora favoráveis aos vendedores, ora aos compradores. Preços em alta nos primeiros quatro meses do ano levaram o governo a autorizar importações de fora do Mercosul, com Tarifa Externa Comum zerada, apesar da expectativa de safra recorde. Consequentemente, os preços foram pressionados a partir de abril, sendo que as quedas mais acentuadas ocorreram de julho em diante – a média de dezembro foi cerca de 30% menor que a de abril. A partir de outubro, o governo passou a realizar leilões de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor), vi-sando a reduzir os estoques internos e a colaborar para a manutenção da renda dos produtores.

Com preços em níveis altos no final de 2013 e patamares ainda atrativos no início de 2014, os produtores aumentaram a área cultivada em 23,3% no Brasil, sendo que no Paraná o crescimento foi de 36,6%. Foram cultivados 2,7 milhões de hectares, segundo a Conab, avanço que anulou os fundamentos que vinham dando sustentação aos valores.

No primeiro semestre de 2014, os preços domésticos elevados refletiam a menor disponibilidade interna da safra 2013/2014 e a maior paridade de importação, já que o “dólar estava caro” e os preços internacionais, em níveis superiores aos de 2013. A menor oferta do cereal da América do Sul também contribuía para a sustentação interna.

Com isso, em junho, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) autorizou a importação de 1 milhão de toneladas de trigo de fora do Mercosul livre da TEC (Tarifa Ex-terna Comum), para compras entre 20 de junho e 15 de agosto. Quase que de imediato, as transações internas travaram e o trigo começou a perder valor no mercado brasileiro.

Com a TEC zerada, muitos moinhos passaram a se abastecer, principalmente, com trigo americano. De janeiro a junho, o Brasil havia importado 2,9 milhões de toneladas, com a média mensal de 482,5 mil toneladas; já em julho e agosto, chegaram aos portos brasileiros 1,3 milhão de toneladas, sendo que mais de 700 mil t somente em agosto.

As importações cresceram exatamente no início da colheita no Brasil, especialmente no Paraná. Em algumas regiões deste estado, era até difícil encontrar compradores ativos. Além disso, no Rio Grande do Sul, ainda havia estoque remanescente da safra de 2013, que precisava ser escoado antes da nova colheita. Para tentar minimizar a situação de produtores gaúchos, o governo do estado reduziu a tarifa de ICMS de 8% para 2% para as ven-das de trigo para fora do estado até o dia 31 de outubro, sem limite de volume para as transações. Mesmo assim, em agosto, os valores no Sul do País ficaram abaixo do mínimo estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para a região na safra 2014/15 para trigo pão, tipo 1, que é de R$ 33,45/saca 60 kg. Em setembro, o trigo chegou aos menores níveis em mais de dois anos, o que fez com que o governo federal anunciasse leilões de Pepro para tentar escoar a produção doméstica e melhorar a renda do produtor.

Até aquele momento, as estimativas da Conab eram de que a produção doméstica chegaria a 7,7 milhões de toneladas. O Paraná mais que dobraria sua oferta em re-lação ao ano anterior (+116,8%), beirando 4 milhões de toneladas, ao passo que o Rio Grande do Sul teria quebra de 3,1%, ofertando 3,1 milhões t. Porém, com as condições climáticas desfavoráveis no sudoeste do Paraná e especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as estimativas foram reduzidas em novembro e, especialmente, em dezembro. A Conab baixou a estimativa nacional para 5,95 milhões de toneladas, atribuindo ao Rio Grande do Sul apenas 1,5 milhão de toneladas. Além da menor oferta, a qualidade do produto gaúcho também foi afetada.

No último trimestre do ano, as quedas perderam intensidade diante da sinalização de retomada das exportações, motivada pelos reajustes do trigo no mercado internacional em função de problemas climáticos em produtores como Estados Unidos e Rússia. Ao mesmo tempo, a menor oferta de trigo de boa qualidade no Brasil, especialmente do Rio Grande do Sul, levou à restrição vendedora dos paranaenses, também favorecendo alguma recuperação dos preços.

Café

Os preços de café arábica ao produtor apresentaram forte recuperação em 2014, após amargar sucessivas quedas no ano anterior. Os valores oscilaram muito no correr dos meses, mas a forte estiagem que castigou as regiões produtoras brasileiras reduziu a produtividade dos cafezais, elevando as cotações da variedade.

O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, variou de R$ 289,44/saca em janeiro a R$ 480,13/saca em outubro. Em dezembro, a média do Indicador foi de R$ 455,20/saca. Em relação a dezembro de 2013, os preços ficaram 67,3% superiores. Na parcial da safra (julho a dezembro/14), a média do Indicador ficou em R$ 442,48/saca, alta de 63,74% em relação ao segundo semestre de 2013.

A severa estiagem e o calor excessivo que atingiram a região Centro-Sul do Brasil, principalmente no primeiro semestre de 2014, geraram sérios danos à safra 2014/15. Um dos primeiros indícios de que a produção apresentaria problemas foi verificado na época de “granação”, no início do ano, com a ocorrência de grãos chochos, secos e pequenos. Assim, durante a colheita, foi preciso uma quantidade maior de grãos para se encher uma saca de 60 quilos. Além disso, nas regiões mais atingidas pelo clima, como o Sul de Minas e a Zona da Mata mineira, o volume produzido também foi menor, em 19,1% e 36,21%, respectivamente, em relação à temporada passada, segundo a Conab.

A menor produção brasileira em 2014/15 e as estimativas de que o cenário possa se repetir na próxima temporada geraram temores quanto à disponibilidade global do grão. Nesse cenário, as cotações do arábica se mantiveram bem acima das observadas em 2013. A Conab aponta expressiva redução na produção nacional se comparada à safra 2013/14, de 7,7% (o equivalente a 3,81 milhões de sacas).

Apesar da alta dos preços no correr de 2014, muitos meses foram marcados pela baixa liquidez. Isso porque as incertezas quanto ao volume e a qualidade dos grãos, afetados pela estiagem, influenciaram os negócios e o movimento das cotações durante o ano. Dessa forma, muitos produtores se retraíram à espera de novas valorizações do arábica Os preços do robusta também avançaram no ano, mas em ritmo menor. Além disso, os valores não oscilaram tanto quanto os do arábica, mas a liquidez foi maior. Em dezembro/14, o Indicador CE-PEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima – a retirar no Espírito Santo – teve média de R$ 275,25/saca, alta de 21,7% ou 48,43 reais a saca em relação à de janeiro/14, de 226,82/sc. Para o tipo 7/8 bica corri-da, em janeiro deste ano, a média estava em R$ 219,32/saca e, em de dezembro, em R$ 267,19/saca, ou seja, valorização de 21,83%.

As boas características da safra brasileira de robusta também chamaram a atenção do mercado externo. O volume da variedade embarcado em 2014 foi recorde, segundo dados do Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). De julho a novembro/14, foram exportadas 1,788 milhão de sacas de robusta, significativo avanço de 63,21% em relação ao mesmo período da temporada 2013/14. O aquecimento da demanda externa também resultou da menor concorrência do Vietnã, cuja colheita atrasou, e da maior competitividade do grão brasileiro com a valorização do dólar frente ao Real no segundo semestre do ano. Entre julho e novembro/14, o preço médio (FOB) foi de US$ 120,47/saca, 1,18% menor que o do mesmo período da safra anterior, de US$ 121,91/sc.

Cana

Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) declara que 2014 foi um ano complicado para o setor, onde registrou-se que de 14% de plantio. “No final de 2013 havia uma grande expectativa para o ano que viria, mas, infelizmente não se concretizaram”. Segundo ele, o motivo a que isso se deve foi o intenso período de chuvas que marcou o começo do ano passado, desfavorecendo a cana. “Só nisso, tivemos um cenário negativo com redução de 60 t de cana no Centro-sul”, declara.

Após isto, o mercado registrou que em São Paulo, devido a moagem, houve um prejuízo de 30 milhões de toneladas em relação ao período anterior. Isso significa perda de 3 bilhões de reais só neste Estado, dos quais 60% é queda de faturamento na atividade agrícola. “Com isso, ocorreu redução de faturamento das empresas”. Padua diz que em contra partida, ao menos os preços relacionados a cana não são diferentes aos de 2013.

Para este ano, Padua declara que ainda é cedo para dizer como será a oferta no mercado. “Deve ser uma safra do tamanho da que tivemos ano passado”.

Por: Bruno Zanholo e Flávio Albim Fotos: Divulgação

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