Pecuária

Nutrição animal – com nova diretoria, Sindirações quer ampliar sua ação

Os dados do ano passado indicam que a indústria de alimentação animal respondeu por US$ 6,6 bilhões em negócios, gerando 62.000 empregos diretos e indiretos para o País. Nos últimos anos foram investidos mais de US$ 250 milhões em novas instalações e ampliações. O setor abriga também centenas de pesquisas – acadêmicas e privadas – introduzindo tecnologia de ponta à cadeia produtiva da carne, leite e ovos, e ao segmento de animais de estimação, com oferta cada vez maior de produtos de alta qualidade.

Este foi o cenário desenhado por Marcos Haaland, presidente eleito do SINDIRAÇÕES – Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, durante sua posse para o triênio 2001/2004, em solenidade realizada no último dia 17/09, no Salão Promocional da FIESP, em São Paulo (SP). O evento, que reuniu mais de 80 empresários e executivos do setor de alimentação animal, teve apoio de Horácio Lafer Piva, presidente da FIESP, dirigente que apóia as mudanças estruturais propostas pela nova diretoria do SINDIRAÇÕES.

Segundo Haaland, “estas são razões suficientes para que o SINDIRAÇÕES e entidades parceiras – Anfal e Asbram – Venham assumir posição posições de destaque no setor agroindustrial e iniciem um processo de interação ainda maior com instituições diretas ou indiretamente ligadas ao complexo agricultura pecuária”. A alteração estatutária, da qual Haaland participou ativamente, dará maior representatividade e melhor posicionamento ao setor de alimentação animal no cenário político- institucional econômico do País.

Vigorando a partir da gestão 32001/2004, o novo estatuto inclui mudanças significativas, democratizando as decisões. A principal delas foi, a criação do Conselho de Administração – formado por quinze membros – que garante a participação igualitária de todos os segmentos envolvidos na indústria da alimentação animal: fabricantes de rações comerciais; empresas de premix; indústria de alimentos para animais de estimação; fabricantes de suplemento minerais; e empresas de insumos e suprimentos (fornecedores do setor).

“É uma integração inovadora, onde os fornecedores de matéria –primas do nosso setor podem participar e propor ações administrativas e institucionais”, lembrou Haaland, presidente da Mogiana Alimentos, de Campinas (SP). “Foram criados Diretorias Setoriais, identificadas com cada um destes elos da cadeia produtiva de alimentação animal. Assim, o SINDIRAÇÕES poderá tomar iniciativas, tanto de interesses comuns, tanto de interesse comuns, quanto das causas específicas de cada setor”.

Parte dos compromissos assumidos pela nova diretoria é posicionar o mercado sobre os assuntos importantes, tais como normas de segurança alimentar e uso de organismo geneticamente modificados. Para isso, pretende complementar os trabalhos científicos já realizados, como o Compêndio Brasileiro, e desenvolver um manual BPF – Boas Práticas de Fabricação para orientar o setor. “Vamos empreender uma cruzada junto a outras entidades, entre elas FIESP, FAESP, CNA e ABIERC e integrar efetivamente os SINDERAÇÕES com organismos internacionais, especialmente FAIAPA e IFIF, abrindo o setor para o mundo”, completa Haaland.

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