Negócios

Economia é a palavra de ordem!

O que pesa mais na hora de se escolher um caminhão? De acordo com os produtores ouvidos pela Rural, a economia, não só de combustível, mas, principalmente, de manutenção é o item primordial a se levar em conta. “Não podemos esquecer que essa máquina vai ficar mais de uma década a nossa disposição e quanto menos ela visitar uma oficina mecânica nesse período, melhor”, afirma José Roberto de Souza, pecuarista com fazendas na região de Araçatuba e Rondonópolis. Ele tem três caminhões, sendo dois Volkswagen e um Ford, que estão na lida há seis anos, levando boi ou máquinas entre propriedades quase que semanalmente com pouquíssima manutenção, a não ser o desgaste natural de alguns componentes”, observa.

Os Preferidos

Desfrutando quase do mesmo prestígios que os automóveis da marca, que sempre tiveram a imagem de carros robustos e de manutenção barata, os caminhões Volkswagen vem ganhando a preferência de boa parte dos produtores, seja no transporte de produtos perecíveis ou mesmo de carga viva. “Os caminhões Volkswagen são muito econômicos porque precisam de pouca manutenção. Além disto são confortáveis, fáceis de manobrar e topam qualquer terreno”. Assim falou Cezar Perini, diretor do Frigorífico Perini, de Farroupilha, RS. Conforme diz, os dois “boiadeiros” que possui enfrentar qualquer tipo de estrada em todo o Estado. “ E aguenta muito bem o peso que carregam” ressalta. O frigorífico dispõe também de caminhões com câmara fria usados na entrega da carne em todos os municípios da região. “Eles têm um outro fator importante, já que os motoristas gostam muito de dirigi-los”, afirma.

Antônio Zanella, de Veranópolis, RS, é distribuidor de leite para empresa. Há 10 anos possui caminhão Volkswagen e considera-os bem melhores que os Mercedes. “São muitos bons de tração, têm motor forte e resistente, eu gosto muito”, diz. Já o diretor da Comércio e transportes Maranho Ltda. Paulo Maranho, também de Veranópolis, tem uma frota de 10 caminhões Volkswagen. Usa para transporte de verduras e maçã entre sua filiais de Porto Alegre e para distribuir em quase todos os estados brasileiros. Para ele, os caminhões têm baixa despesa, boa tração, visibilidade, e, na hora da revenda, conseguem bons preços.

Produtora de leite em Carazinho, RS, Angela Sella tem um motivo a mais para estar satisfeita com seu caminhão: “ Ganhei-o num concurso promovido pela Merial, após adquirir produtos veterinários da marca para uso em meu rebanho”, explica. Elogios, ela faz uma ressalva quanto ao uso dele no transporte de leite de pequeno produtor: “Os laticínios da minha região não permitem que os pequenos produtores se juntem para transportar o leite de forma coletiva. Assim, o caminhão acaba ficando superdimensionado. Para atender cooperativas, porém, ele é ideal”.

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