Agricultura

Pulverização sem riscos

As várias linhas de herbicidas e fungicidas de diversas marcas disponíveis no mercado cada vez mais tem salientado a preocupação a respeito da utilização a preocupação a respeito da utilização correta destes produtos pelo produtor rural. O que se busca, em linhas gerais, são medidas severas de segurança não apenas na aplicação dos inseticidas, mas em todas as etapas do processo, desde o armazenamento, higiene, intervalo de segurança etc.

Essa preocupação se verifica também na criação, na maioria das empresas fabricantes, de departamentos direcionados exclusivamente ao uso correto dos inseticidas junto aos consumidores. Tanto assim que a ANDEF – Associação Nacional de defensivos Agrícolas, para estimular ainda mais estas políticas, criou um prêmio anual para o fabricante que se destaque na orientação para o uso de seus produtos.

As mediadas de segurança tem início logo na aquisição do herbicida ou fungicida. Sempre o produtor rural deverá consultar um profissional capacitado a indicar o melhor sistema de controle da lavoura. Se o controle indicado for químico, a aquisição dos produtos será realizada mediante um receituário agronômico, que vai atestar a indicação. Ato contínuo, o transporte dos agrotóxicos é feito isoladamente, no compartimento de carga, sem a presença de pessoas ou de outros produtos ao lado.

O armazenamento é um dos itens mais importantes já que, muitas vezes, dependendo das condições inadequadas do local, há uma série de risco iminentes. Portanto, a armazenagem deve se restringir a um cômodo isolado da causa, areado e com acesso restrito, de preferência, protegido conta inundações e distante de fontes naturais de água.

Ao iniciar processo de pulverização, o aplicador deverá ficar atento a todos os detalhes. O rótulo, a bula e o receituário fornecerão as primeiras precauções. Outras medida é observar se as condições climáticas são favoráveis á pulverização. A seguir, durante o preparo da calda, o aplicado utilizará os EPIs, que são roupas especiais que darão total proteção até o final da aplicação. No enchimento do pulverizador deve-se usar instrumentos adequados para a dosagem de agrotóxicos e não utilizar água retirada diretamente de rios, lagos ou nascentes. Nessa etapa é necessário evitar o transbordamento do pulverizador.

No momento da aplicação, provavelmente a etapa mais críticas de todo o processo, o aplicador se manterá isolado, não permitindo a presença de crianças ou animais, verificando novamente as condições climáticas. Terminada a pulverização, o aplicador deve reunir todo o material utilizado e lavado cuidadosamente, também em isolamento, logo depois o conjunto dos materiais envolvidos devem voltar para o depósito de defensivos. A higiene pessoal se fará com um banho completo com água fria e sabão. Já os EPIS serão lavados em separados, não misturando-os com roupas da família.

Caso a embalagem do agrotóxico utilizado tenha se esgotado, o aplicador deverá realizar a tríplice lavagem. Este procedimento se faz adicionado água até cerca de ¼ da embalagem, em seguida a embalagem será agitada por 30 segundos e a água de lavagem despejada no tanque do pulverizador. Esta operação se repetirá por três vezes. A inutilização da embalagem, através de uma ou mais perfurações é, muito importante, evitando o seu reaproveitamento.

Finalmente, o agricultor deverá respeitar intervalo de segurança, que é o tempo entre a última aplicação e a colheita e que será discriminado no rótulo de cada produto.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *