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Projeto da Corteva ensina boas práticas agrícolas para crianças

Nascido no ano de 2008, ainda na época da Dupont, o projeto Corteva Escola é desenvolvido pela Corteva Agriscience juntamente de parceiros, sejam eles clientes ou distribuidores. O programa tem por objetivo orientar crianças que vivem em áreas rurais sobre o papel do agricultor na dinâmica econômica nacional e a importância da produção de alimentos. “O ‘Escola’ visa levar conhecimento para as crianças, de forma clara e didática sobre a importância do agricultor. Os participantes começam a pensar no papel do produtor e sobre o cuidado que ele tem na produção dos nossos alimentos”, diz Igor Borges, coordenador de boas práticas agrícolas da companhia.

A cada edição, após o estudo de todo material fornecido, os alunos fazem uma redação e um desenho para concorrer a prêmios que colaboram com a inclusão digital. As escolas e professores também são agraciados no projeto.

“Pensando de forma ampla, essas crianças no futuro terão papel importante na sociedade, independentemente da profissão que escolherem, e nesse sentido educá-las com as informações corretas sobre os defensivos é primordial para que cada vez mais se fale corretamente da função que estes princípios têm na produção alimentar”, declara Borges. Segundo ele, a premiação é sempre boa para as crianças, mas o intuito é disseminar através delas as técnicas do trabalho rural. “Vemos por lugares onde já passamos com o projeto as crianças educando os pais, o que nos dá a sensação de estarmos no caminho certo”.

Construindo um legado

Ao longo das 12 edições, o programa já contou com mais de 15 mil participantes, e em 2019, nove mil crianças serão impactadas com o Escola. Com isso, a ideia é aumentar o público em diferentes regiões do País, que vivem suas realidades particulares. 

Nas cidades de Lençóis Paulista, Macatuba e Pederneiras, localizadas no interior de São Paulo, por exemplo, a parceira é a Associação dos Plantadores de Cana do Alto Tietê (Ascana), e Luiz Carlos Dalben, diretor da entidade, comenta que com os ensinamentos passados, as crianças começam a enxergar de outra maneira a importância da agricultura para suas regiões e para o País.

“Passamos para as pessoas que é um trabalho sério e que o alimento da população depende também do agricultor. Hoje há um entendimento melhor sobre a prática agrícola em comparação com o que víamos lá em 2008, quando começou o projeto”. Para ele, isso faz parte do avanço tecnológico e cada vez mais a tendência é ver melhora pelos municípios onde passa o programa.

Fernanda Maciel, secretária da educação de Pederneiras, conta que o projeto é desenvolvido na cidade há sete anos e a cada edição também percebe a evolução que há na absorção do conteúdo dado às crianças, que depois em forma de redação e desenho participam do concurso para ganhar prêmios.

“O trabalho em sala de aula é baseado em cima das nomenclaturas, tanto dos EPI’s, quanto dos defensivos, para que não se utilize termos errados”, declara. Além disso, as crianças assistem a palestras com informações sobre todo processo de plantio e colheita, para que se preparem melhor para realizar o trabalho escrito e desenhado. 

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