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Manejo da lavoura de arroz merece atenção do plantio à colheita

O plantio da safra 2022/23 de arroz já foi iniciado nas regiões produtoras da cultura. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima uma produção de 10,8 milhões de toneladas do grão com uma produtividade média de 6.996 quilos por hectare (kg/ha), alta de 4,9% na comparação com o ciclo anterior.

Cristiane Delic, líder de Portfólio de Arroz da Corteva

Na orizicultura, em cada fase de desenvolvimento da cultura podem ocorrer infestações, por isso, é importante que o produtor esteja preparado. Geralmente, na pré-semeadura do arroz as invasoras mais comuns são capim-arroz (Echinochloa Spp.), aguapé (Sagittaria montevidensis), Cyperaceas (Cyperaceae spp.), entre outras.

Segundo Cristiane Delic, líder de Portfólio de Arroz da Corteva, a incidência de doenças e seus prejuízos podem variar de acordo com a safra. “Para evitar perdas, o monitoramento constante é fundamental, com isso, torna-se essencial indentificar o surgimento dos primeiros focos de invasoras e doenças na lavoura. Além disso, é importante pensar sempre no manejo integrado, aliado às boas práticas agrícolas. São as melhores ferramentas para proteger o arroz, além de maximizar a produtividade e rentabilidade”, explica.

Manejo até a colheita

A atenção do produtor no manejo da lavoura deve ocorrer durante todo o ciclo de produção, para um melhor controle das doenças como a brusone, a mais impactante da cultura. Ela pode ocorrer nas folhas, causando uma redução na área foliar fotossintetizante tendo um reflexo direto sobre a produção de grãos, no número de panículas saudáveis e na quantidade e qualidade dos grãos. Além disso, dependendo do nível de severidade da doença, pode ocasionar a perda de toda produção.

“Os orizicultores trabalham diariamente para cultivar o arroz, alimento que abastece mais da metade da população do planeta com qualidade, mesmo enfrentando os desafios das pragas e doenças”, finaliza.

Foto: Divulgação Corteva / InPress Porter Novelli

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