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Como amenizar o efeito de chuvas prolongadas em hortaliças

As perdas provocadas pelo prolongamento das chuvas nas plantações de hortaliças, especialmente tomate, cenoura, batata e cebola, podem ser manejadas com medidas adequadas. O engenheiro agrônomo da empresa Satis, Décio Shigihara, explica que o excesso de chuvas provoca um estresse nas plantas, tornando-as mais suscetíveis à doenças (fungos, bactérias e nematoides diversos) e pragas. Além disso, embora as aplicações sejam mais constantes, a eficiência fica prejudicada devido à chuva. “Cada tipo de planta ou variedade tem quantidade de água que pode aguentar, sendo que o excesso ou falta pode prejudicar as culturas”, complementa.

De acordo com Shigihara, os efeitos adversos ocorrem tanto na qualidade, com alteração de tamanho, cor e sabor, quanto na quantidade, com queda de produtividade, redução de colheitas e maior custo de produção. Ele orienta que os produtores, além de aperfeiçoar o monitoramento de pragas e doenças, devem utilizar produtos que tenham melhor desempenho e, ainda, munir-se de tecnologia de aplicação em condições de adversidade.

Para essas situações, ele exemplifica que a Satis oferece produtos que potencializam as pulverizações, com características de fornecimento de boro enriquecido com polióis e com substâncias húmicas, que diminuem as perdas, onde outras fontes podem ser lixiviadas (ação da chuva). Também são indicados produtos complementares no manejo de doenças e soluções direcionadas ao manejo nutricional mais eficiente de fósforo. Já para o manejo fisiológico de estresse das plantas, podem ser adotado  produtos biológicos que são favorecidos devido às condições de umidade desta época.

Com essas orientações, o engenheiro agrônomo afirma que os resultados têm sido positivos, com ganhos de 20% a 30% na qualidade e produtividade das plantas. Para o período das chuvas, a dica é ficar atento à lixiviação de nutrientes, repondo os níveis de nutrição que atendam à demanda das plantas. “E sempre trabalhar de forma preventiva no manejo nutricional, e ainda das pragas e doenças”, alerta.

Foto: Divulgação Sartis / Moglia Comunicação

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