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Daninhas podem reduzir em até 12% o rendimento da lavoura

Plantas que afetam as outras em seu entorno são estudadas há muito tempo pela ciência. Sua complexidade e evolução desafiam os produtores rurais e motivam pesquisadores a encontrar novas ferramentas para o seu enfrentamento. O cenário atual foi colocado em pauta nesta quarta-feira, 9 de março, na Expodireto Cotrijal 2022. O palestrante convidado foi o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Dr. Mauro Rizzardi.

Entre as principais espécies estão a Buva, Caruru; Capim-pé-de-galinha; Capim rabo-de-burro e Azevem. De acordo com Rizzardi, uma planta de buva, por metro quadrado, pode reduzir o rendimento da soja de 4 a 12%. Conversando com produtores, em uma parceria entre a Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), ele abordou as alternativas de controle que incluem, entre outros tópicos, o uso de herbicidas integrados ao manejo cultural, como uso de coberturas vegetais no outono e no inverno.

Para ele, a palestra permitiu a aproximação com quem está no dia-a-dia do campo e possibilitou a interação entre a academia e a sociedade. “Foi uma oportunidade de apresentar o cenário atual de manejo de plantas daninhas, dentro do contexto de surgimento de espécies novas, espécies de difícil controle, de custo alto e falta de insumos”, relata Rizzardi.

De acordo com o pesquisador, que é uma das referências na área, o agricultor precisa estar atento para procurar outras ferramentas que não sejam somente químicas, mas que envolvam práticas culturais, rotação de culturas e outras técnicas mais alternativas. “A UPF tem uma forte inserção nessa área, tanto em termos de capacitação dos acadêmicos, mas, acima de tudo, por meio das pesquisas que são desenvolvidas dentro da Universidade que chegam ao produto como soluções e alternativas para o campo”, pontua.

Foto: Adobe Stock

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