Negócios

Fusões e aquisições de empresas chinesas no Brasil saltam 180%

O número de operações de fusões e aquisições envolvendo empresas chinesas no Brasil registrou alta de 180% na comparação entre 2021 (14 transações) e 2020 (5 transações). Além disso, em 2021, o percentual da participação dos chineses representou apenas 2% do total de negócios fechados (674) considerando a participação de outros países nesses tipos de transações no Brasil. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG.

“O aumento expressivo no número dessas transações evidencia que as empresas e os fundos chineses estão bastante ativos em operações de fusões e aquisições no Brasil. Além disso, Brasil e China são parceiros estratégicos em setores relevantes da economia e há muitas oportunidades para que mais negócios sejam realizados”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Segundo a pesquisa, em 2021, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 36 nacionalidades. A China ficou em 7º lugar entre os países que mais concretizaram transações no Brasil, atrás de Estados Unidos (378), Reino Unido (37), Japão (31), Argentina (29), Canadá (28) e Alemanha (15).

A pesquisa da KPMG destacou ainda que as operações de fusões e aquisições no Brasil encerraram 2021 com desempenho recorde, registrando ao todo 1963 transações nos últimos doze meses. Essa marca supera em 59% o total verificado ao longo de 2019 que era, até então, o melhor ano da série histórica, concluído com 1231 negociações. Dessa maneira, os resultados de 2021 consolidam o ano passado como o melhor período desde 1996, ano em que a pesquisa foi iniciada pela KPMG.

Foto: Adobe Stock

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