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Análise da CNA aponta potencial de mercados do agro na China

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a InvestSP lançaram ontem, dia 25 de agosto, o Sumário Executivo do China Agricultural Outlook 2021-2030. A análise de mercado, publicada em português, foi elaborada pelas duas entidades a partir de um documento produzido pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China (Mara) e pela Academia de Ciências do Agronegócio da China (CAAS). O relatório apresenta um panorama sobre o agronegócio e as perspectivas do governo chinês para os próximos 10 anos das principais culturas agrícolas da China.

Utilizando dados de produção, área cultivada, consumo e projeções de importação, o sumário traz perspectivas sobre 17 produtos agropecuários: arroz, trigo, milho, soja, oleaginosas, algodão, açúcar, legumes, batatas, frutas, carne suína, carne aviária, carne bovina e ovina, ovos lácteos, pescados e rações.

“Conhecer as perspectivas econômicas e de produção desse mercado gigante é fundamental para as empresas que já negociam e que querem começar a negociar com o país. O Agricultural Outlook é um documento chave no planejamento do processo de internacionalização para a China”, afirmou a coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, Sueme Mori.

A CNA e a InvestSP China promovem ações que apoiam empresas e produtores do Brasil no acesso ao mercado chinês. As instituições mapeiam oportunidades comerciais e realizam monitoramento constante das diretrizes econômicas e políticas que têm potencial de impacto sobre as transações entre os dois países.

“O escritório da InvestSP em Xangai completou dois anos de operação no início deste mês. Trabalhamos para que o empresário paulista acesse com mais facilidade este importante mercado que é a China. Este estudo é mais uma das ferramentas que junto à CNA adotamos para expandir as relações comerciais entre São Paulo e o gigante asiático”, disse o presidente da InvestSP, Gustavo Junqueira.

Brasil e China têm um longo histórico de cooperação e nos últimos anos sua relação comercial tem sido fortalecida. Atualmente, a China é o maior parceiro de negócios do Brasil. No primeiro semestre de 2021, a corrente de comércio entre paulistas e chineses alcançou o valor de US$ 10,8 bilhões, com grande contribuição dos produtos do agronegócio.

O crescimento médio estimado para a China é de 4,9% no período de 2021 a 2030. A taxa média de crescimento anual da renda disponível per capita urbana e rural está prevista em 3% e 6%, respectivamente. Com isso, estima-se que o consumo chinês continuará crescendo, e que mesmo com o avanço na produção agrícola chinesa, será necessário aumentar as importações para suprir a demanda por alimento.

Os dados completos da análise de mercado podem ser acessados aqui.

Foto:  Cindie Hansen / Unsplash

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