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Controle de verminoses impacta reprodução de fêmeas superprecoces

Há muito anos, a precocidade sexual é uma característica muito valorizada por selecionadores em busca de melhoramento genético nos rebanhos. E, atualmente, vem ganhando cada vez mais importância no gado comercial, por seu impacto positivo na redução do período de recria e pela possibilidade de melhora na reposição do rebanho com fêmeas de potencial produtivo superior.

ão muitos os fatores que impactam a seleção da precocidade nos animais – genética, nutrição, ambiente e sanidade. E para comprovar o impacto positivo do controle da verminose nas fêmeas, a Zoetis conduziu um estudo em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que foi destaque na última edição da revista científica Animal Reproduction Science, editada pela Elsevier.

Em uma fazenda localizada no município de Juruena (MT), os pesquisadores compararam o crescimento e a performance reprodutiva de 613 novilhas Nelore superprecoces submetidas a dois protocolos de vermifugação – Controle Estratégico 5-8-11 Zoetis, que preconiza as vermifugações com Treo ACE em maio e novembro e Cydectin no mês de agosto; e o tratamento convencional nos meses de maio e novembro.

“O estudo foi realizado com todo rigor científico. Os animais foram acompanhados desde o nascimento. Foram realizadas coletas de fezes para exames parasitológicos, pesagem dos animais e, durante o período reprodutivo, eles foram avaliados quanto ao protocolo de indução de ciclicidade – submetidos a IATF e a duas ressincronizações e avaliações de taxa de prenhez final.”, explica o médico-veterinário Pablo Paiva, Gerente de Produto de Bovinos da Zoetis.

Além do controle da verminose, observamos um impacto na reprodução para os animais submetidos ao Controle Estratégico 5-8-11, com Treo e Cydectin, com a melhora na resposta no protocolo de indução de ciclicidade (85,7% versus 81,4% do grupo do tratamento convencional) e obtiveram melhor taxa de prenhez acumulada após as três etapas da IATF, sendo 59,3% versus 54,2% do grupo sob o tratamento convencional em maio e novembro, já desconsiderando as perdas gestacionais. “Ao final de todo o processo, houve uma diferença de 16 bezerros a mais para o grupo submetido ao protocolo 5-8-11”, informa o prof. Welber Lopes, da UFG.

“O que pudemos observar, ao final do estudo, foi que as novilhas submetidas ao controle estratégico 5-8-11 apresentaram menor carga parasitária por helmintos, no início da estação reprodutiva, e maior ganho de peso, no período que antecedeu a estação de monta, o que proporcionou melhorias na eficiência reprodutiva dessas fêmeas Nelore superprecoces”, finaliza Lopes.

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