Negócios

Cotações do milho começam a ganhar força

A cotação do milho ganhou tração nos primeiros dias do mês. Julho iniciou com preços mais altos para o cereal em praticamente todas as praças pesquisadas no indicador da Bolsa Brasileira de Mercadorias. A maior alta foi registrada em Acreúna (GO), onde a saca subiu mais de 8% em um só dia e o preço da saca na região foi para R$ 40,00 reduzindo a queda do acumulado dos últimos 30 dias. Ontem, dia 2, os preços voltaram a subir em praticamente todas as regiões produtoras. Em Primavera do Leste (MT), a alta foi de mais de 4% no dia, e o preço da saca avançou para R$ 35,50.

No estado gaúcho, os preços também apresentaram variação positiva neste início de mês. No município de Sarandi (RS), a alta de 4,35% na quinta-feira elevou o preço da saca do cereal para R$ 48,00. “Aqui no Rio Grande do Sul os preços deram uma melhorada devido ao atraso das entregas da safrinha, mas o mercado reagiu também nos preços futuros”, esclareceu Sérgio Fontoura Júnior, da Corretora Renato Agronegócios, associado à Bolsa Brasileira de Mercadorias.

De acordo com a corretora, algumas multinacionais estão fechando a posição de fevereiro de 2021 no valor de até R$ 54,00 a saca com entrega no Porto de em Rio Grande e há oferta no valor de R$ 50,00 no mercado spot para a região de Vacaria (RS). O que também vem favorecendo os preços nos portos é o câmbio que eleva a competitividade do milho brasileiro. No ano, o dólar acumula uma alta de mais de 35% frente ao real.

Os estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo também abriram o mês de julho com preços mais altos para o insumo.

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