Agricultura

Evitando perdas

Um solo saudável é capaz de trazer riquezas para o sustento humano e animal, porém muitos agricultores utilizam de forma inadequada o solo, fazendo com que ele perca seus nutrientes e tenha resultados negativos para o meio ambiente e agricultura.

A degradação do solo pode deixá-lo infértil ou com baixas concentrações de nutrientes, dificultando ou inviabilizando a prática da agricultura. A produtividade pode ser maior, isso se o agricultor realizar adubação intensiva no solo, este processo interage com a lavoura e pecuária propiciando bons resultados.

O consultor agrônomo Plinio Fernandes Costa explica que é preciso ficar atento se há incidência de pastagens degradadas. “Fazemos uma avaliação e buscamos a melhor alternativa para recuperar a pastagem para plantio, pois em alguns casos a propriedade pode apresentar
um alto nível de degradação. Pastagens sendo tomadas por plantas daninhas, baixa lotação de pastejo, erosões, falta de contenção de água, aumento do alumínio no solo, compactação do solo entre outros são alguns dos problemas que podem prejudicar o processo de plantio”, explicou Plinio.

Os problemas internos afetam os agricultores que buscam ajuda em associações e consultorias para controlar e evitar perdas no campo. A rotação de culturas é importante porque melhora a qualidade do solo, contribui para a ciclagem e diminui a incidência de pragas e ervas daninhas. O agrônomo ressalta que o investimento para este controle pode ser menor, caso o agricultor faça o quanto antes uma avaliação do solo. “Para conservar o maior patrimônio que é o solo, será preciso realizar investimentos em corretivos, até mesmo para garantir o patrimônio imobiliário das terras, a propriedade busca lucratividade com o plantio e se não houver um bom manejo o valor da perda de safra será repassado para os consumidores, colocando assim uma alta taxa sobre o produto entregue na mesa das famílias”, conclui.

Para conservar o maior patrimônio que é o solo, será preciso realizar investimentos em corretivos, até mesmo para garantir o patrimônio imobiliário das terras, a propriedade busca lucratividade com o plantio e se não houver um bom manejo o valor da perda de safra será repassado para os consumidores.

A recuperação de pastagens proporciona uma série de benefícios, como a diversificação na produção da propriedade; redução no custo de formação das pastagens pela melhoria das condições do solo e renda com as culturas anuais; diminuição do risco de perda de renda do produtor, pois sua produtividade aumenta e não fica dependente de somente um produto; maior conservação do solo e, consequentemente, redução de perdas com erosão; menor impacto ambiental; melhor aproveitamento da propriedade rural; conservação de matéria orgânica; manutenção de culturas; menor temperatura do solo e maior umidade devido ao manejo de palhadas. O consultor explica que o trabalho necessita de muito planejamento e discussão sobre os dados obtidos nas avaliações. “Precisamos obter o máximo de eficiência no que se diz investimento e lucratividade, é como um passo de cada vez. Em estágios iniciais é possível que com apenas uma adubação seja capaz de resolver o problema. Porém, em situações criticas é necessário fazer uma nova aração, correção de solo e outros procedimentos. O investimento pode aumentar de acordo com a necessidade que o solo se encontra”, disse.

O agricultor é responsável pela maioria das degradações vivenciadas no campo atualmente, as atividades agrícolas são agentes degradantes dos solos, causando anualmente a perda de milhões de toneladas, carregando a cada safra resultados positivos e negativos. “É preciso pensar que o meio ambiente é nossa maior riqueza, seja para os animais, vegetais e principal-mente humano. Se degradamos hoje, amanhã podemos não ter um bom solo para nos trazer bons resultados, devemos preservar cada centímetro de terra”, explica.

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