O clima é otimista, apesar da crise e da notícia de que as grandes empresas de máquinas agrícolas, supostamente, não vão participar da 16ª edição Agrishow – maior feira do agronegócio da América Latina, a ser realizada nos dias 27 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto, São Paulo. Com uma área total de 145 mil metros quadrados, a feira este ano comportará 775 expositores, entre empresas e instituições tanto nacionais quanto internacionais, que deverão apresentar ao público visitante as novidades para o melhor desenvolvimento da atividade agrícola. Em 2008 foram 745 expositores. “Nessa Agrishow, nós já batemos dois recordes em relação à de 2008, pelo o número de expositores e em termos de área vendida, 7% a mais que no ano passado”, declara Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), uma das organizadoras da feira.

“Nessa Agrishow, nós já batemos dois recordes em relação à de 2008, pelo o número de expositores e em termos de área vendida, 7% a mais que no ano passado”, declara Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), uma das organizadoras da feira.
A previsão de público este ano deverá girar em torno de 140 mil visitantes qualificados, que virão de várias regiões do País, segundo dados da Abimaq. Em termos de negócios fechados, são estimados R$ 870 milhões durante o evento. “Diante de toda essa crise que se fala, o que está acontecendo então?”, indaga-se Aubert, que responde em seguida: “Isso é o pequeno e médio empresário. O grande ele está com medo, com receio, colocando o pé no freio, ameaçando não participar da feira. O pequeno está falando, ‘se o grande não for, me dá a área dele’. Então a gente está tendo essa reversão, e isso está sendo uma surpresa para nós”, diz.
Mesmo com o potencial natural de força de negócio, em venda de produtos agrícolas e apresentação de novidades de máquinas agrícolas como forma de melhor desenvolver a agricultura, a feira tem, também, um caráter de atualização ao produtor, como destaca o presidente da Agrishow 2009, Cesário Ramalho da Silva, que também preside a Sociedade Rural Brasileira (SRB). “Vivemos de tecnologia, e a agricultura não vive como se vivia há anos atrás, do extrativismo. Hoje a Agrishow é uma feira de tecnologia, então é fundamental o agricultor dispensar um dia ou mais para conferir de perto isso.