De
acordo com Eduardo Daher, diretor executivo da Associação
Nacional de Defesa Vegetal (Andef), as empresas do setor associadas
à entidade trabalham a fim de que o Brasil consiga
aumentar sua produção no campo sem a necessidade
de explorar novos espaços. Multiplicar a produção
no mesmo espaço de terra é possível sim,
desde que seja feita a seguinte junção: ciência,
educação e sustentabilidade, pois é apenas
com ela que conseguiremos garantir segurança alimentar,
ambiental e o futuro das próximas gerações,
aponta.
Mata Viva
Na área de responsabilidade socioambiental o destaque
da Basf (empresa química) é o Programa Mata
Viva de Educação e Adequação Ambiental.
Em sua vertente de adequação ambiental o programa
tem como objetivo principal executar a restauração
(reflorestamento) de Áreas de Preservação
Permanente (APP) e de Reserva Legal, no qual técnicos
e agrônomos são treinados de acordo com metodologia
do Laboratório de Ecologia e Restauração
Florestal (LERF) da Escola Superior de Agricultura "Luiz
de Queiroz" (ESALQ/USP), de forma que sejam capacitados
para executar diagnósticos ambientais, definir ações
e planos de recuperação de áreas degradadas,
implantar e monitorar programas de reflorestamento em propriedades
agrícolas. Todo o trabalho é acompanhado e orientado
pela Fundação Espaço Eco, entidade instituída
pela BASF e diversos parceiros, que tem como missão
promover o desenvolvimento sustentável na sociedade
por meio do compartilhamento de conhecimento e tecnologias
aplicadas em ecoeficiência, educação ambiental
e reflorestamento.
Já em educação ambiental, o Programa
Mata Viva apresenta o Atlas Ambiental, ferramenta desenvolvida
para uso como o livro didático na rede pública
de municípios. A obra contempla temas com o uso racional
e preservação da água, lixo, reciclagem,
fauna, flora, energia, solo, cultura, história do município,
dentre outros. É um material inédito no
Brasil, que possui ilustrações (infográficos)
tridimensionais e mostrando os problemas do planeta, o que
fazer e o que deve ser evitado para que os recursos naturais
sejam utilizados de forma racional e sustentável,
conta Roberto Araújo, gerente de Marketing e Comunicação
da Divisão de Proteção de Cultivos da
Basf América Latina. Em 2009 a empresa lançou
o Atlas na cidade de Bebedouro (SP). Os resultados principais
do primeiro ano deste programa são: 6 mil alunos de
5ª a 8ª série do ensino fundamental, 7 mil
exemplares impressos e distribuídos na rede pública
de ensino do município, inclusão oficial
do atlas pela Secretaria Municipal de Educação
na grade curricular dos alunos, dois treinamentos de 16 horas
realizados com professores e coordenadores de ensino, totalizando
106 docentes.
A Basf também conta com o programa Mata Viva Cultural,
criado para levar às regiões agrícolas
do país um teatro itinerante e uma oficina de arte,
com toda infraestrutura encontrada nos grandes centros do
Brasil. O conteúdo aborda temas especiais para o meio
ambiente como o uso racional e a preservação
da água, assim como reciclagem e descarte de resíduos.
A estrutura do projeto contempla uma tenda inflável
que é instalada em locais públicos e um ônibus
que faz o transporte das crianças das escolas para
a tenda e vice-versa. No ano passado, o projeto alcançou
beneficiou 11.394 participantes, entre alunos, professores
e membros das comunidades; 97 entidades contempladas, somando
escolas municipais, estaduais, particulares e Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em cidades de São
Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Outras iniciativas das empresas são: o Programa Reação,
Semente do Amanhã e o Projeto Crescer. Willi Nass,
diretor do Complexo Químico da BASF em Guaratinguetá
e membro do Comitê de Sustentabilidade, detalha que
o primeiro deles é ganhador do Prêmio Mérito
Fitossanitário da Andef e acontece em Guaratinguetá
(SP) desde 2006. Ele consiste na capacitação
de cerca de 500 educadores do município (educação
infantil até a 8ª série (9ºano) para
a abordagem de temas relacionados à ciências
em sala de aula, por meio de experiências simples e
de custo baixo, com foco em três operações
mentais: observação, comparação
e descrição. Já o Programa Sementes do
Amanhã, iniciado em 2005, consiste na utilização
da educação ambiental como eixo para o ensino
municipal, por meio da inserção dos temas no
currículo escolar. Cerca de 500 educadores e 7.200
alunos são beneficiados pela iniciativa. Por fim, o
Projeto Crescer vem atuando desde 2008 em duas frentes: estímulo
jovens do ensino médio ao empreendedorismo e à
aprendizagem de ciência.
Na escola e na universidade
Os projetos DuPont na Escola e DuPont na Universidade surgiram
com o objetivo de estender às salas de aula de escolas
rurais de primeiro grau, às escolas técnicas
e universidades o programa de responsabilidade socioambiental
na área de defensivos, segurança e saúde
no Campo DuPont, consolidado em 2002. O primeiro deles é
realizado em parceria com a rede de distribuidores e conta
com apresentações dos engenheiros agrônomos
da companhia às crianças, em sala de aula. Em
seguida, elas são estimuladas a produzir desenhos e
textos com o tema Boas Práticas Agrícolas.
Donizeti Vilhena, gerente de segurança de produtos
e meio ambiente da DuPont para a América Latina, esclarece
que os alunos classificados recebem prêmios e as escolas
participantes um computador para o uso dos estudantes.É
uma maneira criativa de levar a mensagem de segurança
no campo aos agricultores, trabalhadores rurais e à
comunidade, por meio de seus filhos, estudantes, que agem
como multiplicadores de informações altamente
eficientes. Com isso, contribuímos também para
a inclusão digital no campo, diz. O DuPont na
Escola já alcançou mais 12 mil estudantes treinados
e 200 computadores doados.
Já o DuPont na Universidade tem como público-alvo
estudantes de cursos técnicos e universidades de Agronomia,
com a intenção de colaborar na capacitação
desses futuros profissionais, para que ajudem a multiplicar
as boas práticas agrícolas por meio do uso correto
e seguro de agroquímicos. Desde seu lançamento,
no final de 2007, o programa já atendeu mais de 1.500
estudantes e acadêmicos. No embalo dessas iniciativas,
a empresa está dando início ao programa Mulheres
no Campo, que tem objetivo semelhante aos demais, porém,
as mulheres do campo são a base da estratégica
de divulgação.
A companhia conta ainda com o projeto de responsabilidade
socioambiental Natureza DuPont, que prevê
parcerias com o poder público visando ao reflorestamento
de áreas degradadas e a transformação
desses locais em centro de treinamentos sobre práticas
ambientais. O programa foi iniciado com atividades experimentais
em cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e
Goiás. A intenção agora é fazer
com que ele deslanche. Estamos abertos para conhecer possibilidades
de parceria, adverte Vilhena.
Crianças Saudáveis, Futuro Saudável
Em todo o Brasil, a Monsanto (do segmento de agricultura e
biotecnologia) tem cerca de 30 projetos socioambientais que
beneficiaram em 2009, aproximadamente 700 mil pessoas. Segundo
Christiane Cralcev Bracco, coordenadora de Comunicação
e Responsabilidade Social da empresa, dentre estas ações,
quase um terço dos projetos são voltados à
educação, enquanto os demais são voltados
à comunidade, cultura e meio ambiente. De acordo com
ela, um dos maiores investimentos da Fundação
Monsanto no Brasil está no Programa Crianças
Saudáveis, Futuro Saudável, que, em parceria
com a InMed Brasil, contribui com a redução
das doenças como anemia e verminoses, que atrasam o
desenvolvimento das crianças, conscientizando a população
sobre a importância da higiene pessoal e algumas medidas
simples que se pode tomar em casa para evitar o ciclo da contaminação.
Desde o início do trabalho, em 2000, mais de
220 escolas e 70 mil alunos já foram beneficiados por
essa ação em seis Estados. Faz parte do projeto
o programa Horta Brasil, em que educadores, merendeiras, pais
e comunidade ligados às escolas integrantes da ação
passam a ter consciência sobre hábitos saudáveis
e trocam informações entre eles, além
de cultivar vegetais que complementam suas dietas diárias,
contribuindo para uma melhora significativa no status nutricional
da população, aponta a coordenadora.
Dentre os projetos voltados para a educação
está a Fundação Hélio Augusto
de Souza (Fundhas) Fundhas-Monsanto. O apoio à
organização sem fins lucrativos que atua em
São José dos Campos (SP) acontece desde 1989
e começou com a construção do prédio
que se tornou uma escola profissionalizante nas imediações
da fábrica da empresa. A compra de equipamentos para
sua adequada operação e manutenção
dos cursos, nos quais estão matriculados 120 jovens
de 14 a 18 anos, também foi providenciada. A Fundhas
atende hoje mais de 8 mil crianças e adolescentes de
7 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social,
garantindo os serviços sociais básicos, como
apoio educacional, alimentação, saúde,
orientação pedagógica e encaminhamento
profissional.
A coordenadora lembra ainda que a empresa também é
parceira da Fundação Educar DPaschoal, organização
não-governamental dedicada à distribuição
gratuita de livros educativos para crianças e adolescentes
da rede pública de ensino. Desde 2000, já foram
distribuídos mais de 33 milhões de exemplares,
em todo o País. Além disso, neste ano,
a Monsanto adquiriu mais de 50 mil livros com temas ligados
à inclusão social, à ética, à
preservação ambiental e à cidadania,
para serem distribuídos em cada apresentação
do CineMonsanto - o mais antigo projeto cultural da empresa,
que tem como objetivo levar diversão e cultura à
população sem acesso a este tipo de entretenimento
por estar longe dos grande centros ou por questões
financeiras.
Há 11 anos também está em ação
o Monsanto na Escola, que, de acordo com Christiane Bracco,
é composto por atividades de complementação
pedagógica que tem como objetivo melhorar a qualidade
de vida, as condições de saúde e o acesso
à educação, à cultura e ao lazer
da comunidade carente vizinha à fábrica da Monsanto,
em São José dos Campos. Por meio deste
projeto foi implantado o programa Informática para
a Comunidade, que já formou mais de mil alunos, entre
crianças, jovens e adultos. A Monsanto também
mantém a parceria com as escolas municipais dos bairros
vizinhos à fábrica, com o auxílio no
desenvolvimento das atividades pedagógicas. O projeto
é realizado em parceria com a Secretaria Municipal
de Educação, finaliza.
Escola no Campo
O Projeto Escola no Campo desenvolvido pela Syngenta (produtora
de defensivos agrícolas, sementes e controle de pragas
urbanas) em parceria com seus distribuidores e Secretarias
Municipais de Educação está presente
nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Bahia, Pernambuco e Goiás. São 150 municípios
envolvidos, alcançando diretamente cerca de 28 mil
alunos da rede pública de ensino. O objetivo é
levar informações sobre a prática da
agricultura sustentável, por meio de atividades com
estudantes da zona rural. Karla Camargo, gerente de Relações
Institucionais da empresa, afirma que é o projeto faz
parte do interesse da companhia colaborar com ações
que viabilizem uma geração de agricultores mais
consciente da necessidade de preservação ambiental
e da importância do uso da tecnologia para reduzir o
impacto no meio ambiente, aumentar a produtividade e a qualidade
dos alimentos.
Ela revela que a intenção é atingir em
especial o público infantil e juvenil, justamente visando
criar uma geração de agricultores mais consciente
da necessidade de preservação ambiental e da
importância do uso da tecnologia para a produção
de alimentos saudáveis. Trata-se de crianças
do 5º ou 6º ano do ensino fundamental, com idade
entre 10 e 11 anos. O projeto existe há 19 anos e já
beneficiou mais de 460 mil crianças e jovens no período.
Nosso objetivo é ampliar o programa, garantindo qualidade
de implementação, resume. Para isso, foram
desenvolvidas por profissionais da área de educação
em parceria com técnicos da Syngenta duas cartilhas,
uma para os alunos e outra para os professores. O material
contou com um aval pedagógico da Fundação
Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes
de Brinquedos), que inseriu conteúdos relativos ao
estatuto da criança e do adolescente e trabalho infantil.
Outros temas presentes são: ecossistemas, energia,
água, ar, solo, cultura alimentar, história
da agricultura, produtores e agribusiness, pragas, doenças
e plantas daninhas, agrotóxicos, cuidados antes, durante
e depois de aplicações e biotecnologia.
Dados parciais referentes ao segundo semestre de 2009, de
um piloto quando a Syngenta iniciou parceria com a Fundação
Abrinq, apontam 13 formações realizadas pela
equipe técnica da Fundação Abrinq, em
nove estados diferentes; 46 municípios presentes nas
formações; 233 pessoas formadas para implementação
do Projeto Escola no Campo entre professores, diretores, coordenadores
pedagógicos, profissionais da Syngenta (RTVs) e voluntários
(distribuidores e cooperativas parceiras da empresa); 3.311
crianças entre 11 e 14 anos beneficiadas diretamente
pelo Projeto Escola no Campo, por meio das 39 escolas parceiras.
Responsabilidade Ambiental
Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Bunge
(empresa de agronegócios e alimentos) lançou
em 2007 uma cartilha ambiental didática, direcionada
aos produtores rurais da região do Cerrado, com o objetivo
de promover o conhecimento do código ambiental, divulgar
maneiras de se adequar à legislação e
apontar as melhores práticas e tendências mercadológicas.
O material aborda assuntos como responsabilidade social na
produção agrícola, divisão territorial
brasileira de biomas, legalização de áreas
de produção em relação às
reservas ambientais, medidas de legalização,
regularização das atividades produtivas, boas
práticas agrícolas, novas oportunidades de negócios
para o produtor rural e canais de informação.
A publicação já foi distribuída
a 20 mil produtores rurais, por meio de equipes de campo mantidas
pela Bunge, do Ministério e do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA). Além da versão impressa, a Bunge apresenta
também uma versão eletrônica da cartilha
disponível para download em www.bunge.com.br/sustentabilidade.
Segundo a empresa, a parceria com o Ministério do Meio
Ambiente na elaboração e distribuição
da cartilha é um marco que indica a importância
da parceria público-privada, que resulta em um produto
de grande utilidade para o produtor rural brasileiro, além
de aproximar cada vez mais todos os protagonistas do sistema
produtivo do agronegócio.
De acordo com Adalgiso Telles, diretor corporativo de Comunicação
da empresa, a ação está alinhada com
a proposta da Bunge de colaborar com o desenvolvimento sustentável
do agronegócio. A política de sustentabilidade
da Bunge no Brasil é empregada em todas as áreas
de negócio da companhia, mantendo a atenção
nos compromissos socioambientais. Atuamos com ética
e, em muitos casos, vamos além da legislação
ambiental em requisitos pertinentes aos nossos processos,
produtos e serviços, ressalta.
De
Olho no Futuro
Em
2008, a Bayer CropScience (divisão da Bayer que atua
em Proteção de Cultivos, Biotecnologia e Saúde
Ambiental) deu início a Universidade para a Sustentabilidade
do Café, iniciativa que, em parceria com instituições
de ensino, promove diversos ciclos de palestras para treinamento
e capacitação de engenheiros agrônomos
e técnicos de cooperativas de café. Os cursos
são gratuitos e dirigidos a profissionais pré-selecionados
pelas cooperativas. Entre os temas abordados estão
legislação ambiental, sustentabilidade econômica,
mecanismo de funcionamento da ecologia da cafeicultura, certificação
do café, racionalização da colheita,
manejo sustentável da fertilidade do solo, entre outros.
Segundo Jedir Fiorelli, coordenador de Projetos e Consultores
da empresa, até hoje 50 agrônomos das oito principais
cooperativas de café do Sul de Minas Gerais já
participaram do projeto. Neste período, foram realizados
13 encontros sobre o tema sustentabilidade, que abrange os
aspectos ambiental, social e econômico, além
da questão de certificação. Todas as
palestras foram ministradas por professores das grandes universidades
do País, como a Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz (Esalq/USP), Universidade Federal de
Lavras (UFLA) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
No ano seguinte, a Bayer lançou 2009 o projeto De
Olho no Futuro, que estabelece parcerias inovadoras
e duradouras com as principais instituições
de ensino superior do País, para oferecer ao estudante
uma visão ampla das oportunidades de trabalho no mercado,
de uma maneira diferenciada, alinhada ao perfil da empresa.
A primeira turma a participar do projeto foi da Universidade
de Passo Fundo (RS), em novembro do ano passado. Na
ocasião, 27 alunos tiveram a oportunidade de, em três
dias de curso, conhecer mais a fundo todas as possibilidades
que a carreira de engenharia agronômica oferece. São
trabalhadas competências técnicas, como futuro
do agronegócio, visão comercial e tendências
do mercado, e também as comportamentais, como marketing
pessoal, processo de seleção e relacionamento
interpessoal, explica a cordenadora Flávia Salmeron,
gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bayer CropScience
para América Latina. Além dos participantes
da Universidade de Passo Fundo, outros 25 da Unesp de Jaboticabal
participaram da ação no início de 2010,
o que totaliza 52 estudantes. Em 2010, o projeto será
realizado em mais quatro universidades.
Já através do Projeto Biodiversidade, a Bayer
CropScience promove a biodiversidade por meio da restauração
ambiental e paisagística da microbacia do Córrego
Taquara Branca, em Sumaré (SP), e capacita um grupo
de jovens para uma ação socioambiental educativa
e multiplicadora. Estes são os dois principais objetivos
do projeto, criado em 2005, no qual a empresa conta com a
parceria da ONG Sociedade Humana Despertar, a Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo, do Laboratório
de Ecologia e Restauração Florestal da Escola
de Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP)
e da Prefeitura de Sumaré. Desde a sua implementação,
já foram plantadas cerca de 15 mil mudas de espécies
nativas e frutíferas no local e houve restauração
de 14 hectares. Entre seus projetos de destaque na área
de responsabilidade socioambiental, a Bayer também
conta com os projetos Mandalla e Nossa Água e Águas.
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