Com
a aproximação do período chuvoso, na maioria dos estados
da Região Norte, os produtores devem planejar a implantação
de plantas forrageiras para suplementar os animais no período seco do próximo
ano.
Para reduzir os prejuízos causados durante a estiagem, que
vai de junho a setembro em Rondônia, e manter a nutrição animal,
bem como a produtividade, é necessário a suplementação
alimentar. Para isso, é importante que haja um planejamento, no início
do período chuvoso. A variação na distribuição
das chuvas nas regiões tropicais resulta em acentuada queda na oferta e
qualidade da forragem nas pastagens durante o período seco e, conseqüentemente,
diminuição no desempenho produtivo dos animais, em especial dos
bovinos de leite. | |
Desta
forma, o desempenho do rebanho é menor, podendo apresentar deficiência
na imunidade dos animais e predispor às doenças e problemas reprodutivos,
ocasionando queda na produção de leite e carne dos rebanhos. Enfim,
alerta a zootecnista e pesquisadora da Embrapa Rondônia, Ana Karina Salman,
o prejuízo é do todo, tanto para os produtores quanto para os consumidores.
Para mudar essa realidade, enfatiza Ana Karina, o produtor deve iniciar
um processo de planejamento alimentar do rebanho, que deve iniciar por meio de
avaliações de disponibilidade de forragem das pastagens que está
relacionada com a produção de matéria seca do capim por unidade
de área.
No planejamento o produtor deve considerar o número
total do rebanho, além do período em que ocorre o nascimento dos
bezerros, visando obter alimentos em quantidade adequada para a suplementação.
A essência do planejamento envolve a suplementação
nutricional com forragens verdes, ou seja, volumosos, como cana-de-açúcar
madura, capim elefante e silagem, além de alimentos concentrados como o
milho moído, farelo de arroz, de soja e algodão. Esta suplementação
torna-se uma alternativa economicamente viável para os de bovinos leiteiros
durante o período da seca. |