Milho
é a cultura de maior alta de produção, puxada por Estados
do Norte e Nordeste. O milho foi a cultura que teve o aumento de produção
mais significativo na safra 2006/2007, motivado pela expansão de área
plantada e recuperação de produtividade. O crescimento foi de 8,57
milhões de toneladas somando a 1ª safra e a safrinha, de acordo com
o 12º levantamento da safra agrícola 2006/2007 da Conab Companhia
Nacional de Abastecimento, divulgado na primeira semana de setembro. A previsão
de produção total de milho é de 14.712,5 mil toneladas, em
uma área plantada de 13.999,7 mil hectares, consolidando-se como a segunda
maior cultura brasileira depois da soja. |
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O
maior aumento de produção do milho ocorreu na 1ª safra, quando
apresentou alta de 14,3% ou 4,56 milhões de toneladas sobre a safra anterior.
Os Estados do Norte e Nordeste lideraram percentualmente esse aumento, com alta
de 90,9% no Amazonas, 50% no Amapá, 51,5% em Tocantins e 77% na Bahia.
Já na 2ª safra, ou safrinha, o crescimento nacional de produção
foi de 4,01 milhões de toneladas ou 37,4%. Lideram a alta percentualmente
os Estados de Tocantins e Roraima, respectivamente, com 989,7% e 47,2% de aumento.
Com o maior volume de produção de milho da região
Nordeste, apresentando crescimento de 46,3% em relação à
safra anterior, a Bahia é o estado nordestino que também lidera
o aumento de produtividade do milho na safra 2006/2007 apresentando uma alta de
36,6% sobre a safra 2005/2006.
Mesmo com tão expressivo aumento
de produtividade, um hectare na Bahia produzirá 2.037 quilos de milho,
enquanto a média brasileira será de 3.648 quilos por hectare na
safra 2006/2007, com uma alta de apenas 11,3%, segundo observa Odacir Klein, presidente
da Abramilho Associação Brasileira dos Produtores de Milho.
O Brasil precisa expandir muito mais essa produtividade, se quiser competir
em termos internacionais. E isso só será possível com mais
tecnologia e apoio ao produtor, acrescenta. |