Valorização
do leite, do boi gordo e dos grãos animaram produtores. O faturamento de
R$ 9, 458 milhões em animais e de R$ 120 milhões em máquinas
e implementos agrícolas deixou a confirmação das expectativas
iniciais do evento de que a Expointer, uma das maiores feiras agropecuaárias
do país, e que aconteceu entre os dias 25 de agosto e 2 de setembro, em
Esteio no RS, poderia ser uma feira de recuperação de vendas e também
da auto estima dos produtores, fabricantes de produtos, governo, enfim, de todos
os que atuam no agronegócio. Este foi inclusive o pensamento da governadora
Yeda Crusius que considerou animador o desfecho da exposição. 'Esta
foi uma feira com sentimento de primavera, que aponta para um futuro promissor',
enfatizou. | |
No
segmento de venda dos animais os eqüinos crioulos puxaram as vendas. Os quatro
remates renderam R$ 5.016.400,00 com a comercialização de 174 animais.
A raça Texel confirmou sua liderança nos ovinos num total de R$
405.400,00, e nos bovinos, desta vez os rústicos foram as estrelas da festa,
atingindo as maiores médias dos últimos anos. No corte, a Aberdeen
Angus puxou os negócios. A média dos touros fechou em R$ 7,5 mil,
113% maior.
Para o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, a força
do mercado comprador para reposição de plantéis movimentou
os leilões. 'Não sobrou um brete, uma argola.' No gado de leite
as vendas foram fortes, mas diretas entre comprador e proprietário. O setor
de insumos e máquinas para este segmento saiu feliz da feira porque realizou
muitos negócios.
A consolidação da feira também
foi observada no setor de máquinas, com incremento de 38,1% ao negociar
R$ 120 milhões, até as 12h, de ontem. O presidente do Simers, Claudio
Bier, diz que a expectativa de boa safra, de preços melhores e os investimentos
em biodiesel permitiram superar as metas de 30% estipuladas. As aquisições
foram viabilizadas pela ampla oferta de crédito. O Banco do Brasil acolheu
1.482 pedidos em um total de R$ 52,7 milhões. O Banrisul somou 602 propostas
para R$ 16,5 milhões. O Sicredi liberou R$ 17 milhões em 602 contratos.
Pelo BRDE, saíram R$ 123 milhões. Pfizer
na Feira Em
um espaço ampliado, a casa Pfizer apresentou sua linha completa
de produtos e programas de assessoria técnica, que auxiliam no aumento
da produtividade. Segundo o diretor de Operações da empresa, Jorge
Espanha, o Brasil está dentro do plano estratégico mundial da empresa
como um dos países de maior importância e mercado. É o terceiro
maior em vendas de produtos Pfizer, ficando atrás dos EUA, Inglaterra e
junto com a França. Na nossa visão é o país
fornecedor de grãos, leite e carne em termos mundiais, para muito em breve,
assinala Espanha.
Ele ressalta que o setor de produtos veterinários
vem crescendo a uma média de 5 a 6% ao ano e de forma sustentável.
O segmento leite é o que vem em ritmo mais acelerado tendo uma previsão
de crescimento em torno de 10%.
O diretor acrescenta também que
outro setor que já está crescendo significativamente é o
de confinamento, que saltou de 700 mil cabeças para 3 a 4 milhões
de cabeças em 2 anos. Tudo isto demonstra uma certeza de aumento
de demanda por produtos veterinários, e nós da Pfizer estamos com
produtos para atender a este crescimento, sem dúvida alguma, ressalta
ele. Espanha comenta que por todo este cenário e pela importância
da Expointer é que a empresa decidiu ampliar suas instalações
no parque. Basicamente para melhorar nosso atendimento a tantos clientes
que temos no sul, ressalta.
Ele lembra que entre os programas para
bovinos demonstrados na feira estão: Controle Estratégico Integrado
de Parasitas, Programa Reprodutivo Pfizer e Programa de controle de mastite (Lactaflex,
Secaflex). Além disto também foi uma excelente oportunidade para
apresentarmos o Programa 9-11-2-5 Pfizer, que começa em setembro no Rio
Grande do Sul. Trata-se de um protocolo de prevenção e tratamento
de parasitas dos bovinos. O método preconiza a vermifugação
do rebanho em meses predeterminados, seguindo a dinâmica dos parasitas no
ambiente e nos animais. Os números 9-11-2-5 significam os meses
de setembro, novembro, fevereiro e maio período correto para o combate
adequado dos parasitas dos bovinos no Estado do RS. |