MASTITE
- VACAS LEITEIRAS PRECISAM ATENÇÃO ESPECIAL
NAS CHUVAS
rev
107 - janeiro 2007
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A
época das chuvas começa e com ela também
aumentam o calor e a umidade relativa do ar. Esse cenário,
típico de regiões tropicais, é bastante
preocupante para os proprietários de fazendas leiteiras:
o gado sofre com os lamaçais e o estresse pelo calor,
provocando problemas de cascos e casos de mastite (inflamação
da glândula mamária), principalmente a mastite
ambiental.
R20;Além de diminuir sua imunidade pelo estresse, o
calor faz com que o animal procure regiões mais frescas,
se deitando em poças dR17;água e lamaçais.
Nestes locais se concentram os patógenos da mastite
ambiental. Ao contraí-la, a vaca pode apresentar quadros
clínicos super agudos, podendo levá-la à
morteR21;, explica Marcos Veiga, professor do Departamento
de Nutrição e Produção Animal
da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
USP.
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A
mastite é considerada a principal doença que
afeta os rebanhos leiteiros no mundo e a que proporciona as
maiores perdas econômicas desse negócio. Alguns
estudos apontam prejuízo de cerca de US$ 184 por vaca
ao ano por causa da mastite. No Brasil, o problema não
é diferente: são 2,8 bilhões de litros
de leite a menos por ano, o que equivale a uma redução
de 15% a 25% na produção.
Para proteger o rebanho contra as perdas provocadas pela mastite,
recomenda-se um programa de controle que consiste em tratamento
precoce dos casos detectados, adequada manutenção
do sistema de ordenha, correto manejo com ênfase na
desinfecção dos tetos após a retirada
do leite, descarte de vacas com mastite crônica, boa
higiene e conforto na área de permanência dos
animais.
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