Dono
de três fazendas no Brasil, o Grupo Unitas estruturou
uma interessante maneira de trabalhar com a raça Marchigiana.
Produz os touros em uma de suas propriedades no Estado de
São Paulo e exporta para suas terras e Balsas, no Maranhão.
A necessidade de encontrar uma raça que provocasse
maior choque de sangue em seus animais anelorados na Fazenda
Unitas/Brejo Comprido, no município de Balsas (MA),
fez com o Grupo Unitas encontrasse no Marchigiana o gado ideal.
Nas palavras da assistente da diretoria, Eliane Massari, tratou-se
da primeira raça européia que desembarcou na
região com sucesso. As respostas são fantásticas
e vendemos para o abate o ano todo. Também temos clientes
cativos para recria no próprio Maranhão e no
Pará, Ceará e Tocantins.
A produção dos touros que vão trabalhar
a campo na Unita/Brejo Comprido é feita em outra propriedade
do Grupo, a Fazenda Unitas/Mônica, no município
de Campina do Monte Alegre, no Estado de São Paulo.
De lá, partem, média dois lotes 18 touros por
ano em direção ao Maranhão. Eles suportam
muito bem a viagem, apresentando êxito tanto no transporte
quanto na adaptação ás condições
do novo local, que três meses de seca bastante forte,
quando a alimentação é suprida com sal
proteinado, conta Eliane.
A Fazenda Unita/Brejo Comprido possui 23.000 hectares, sendo
que 10.000 hectares estão destinados á pastagens
para atender ás necessidade de um rebanho de 5.200
cabeças. Outros 4.000 hectares estão sendo preparados
para pastagem, devendo entrar em produção, até
o ano que vem. Nossa satisfação é grande,
porque o Marchigiana nos proporciona alto retorno na balança.
Vale ressaltar que o Grupo também conta com uma propriedade
em Cananéia (SP), que também se serve do Marchigiana
produzido na Unita/Mônica. Trata-se da fazenda Unitas/Colônia
Velha, que conta com um rebanho de 500 animais. A próxima
inovação do Grupo Unitas será a utilização
do Red Angus na fêmeas F2 e F3 Marchigiana/Norte. Paralelamente,
está sendo estudado para colocar nas vacas meiosangue
(F1) e fazer um composto de duas raças zebuínas
(Brahman e Nelore) e duas européias (Red Angus e Marchigiana).
Os primeiros produtos devem começar a nascer no segundo
semestre deste ano. Os trabalhos estão sob orientação
do engenheiro agrônomo Ermano Bonaspetti.
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