Até
pouco tempo atrás, não se falava em colheita
de feijão mecanizada. A Case, segundo Gonzales, foi
uma das introdutoras dessa tecnologia no Brasil. Para tanto,
criou até o kit específico para as condições
brasileira, com uma série de acessórios que
visam reduzir as perdas e a sujeira do produto. Trata-se de
um conjunto de 70 peças para esse trabalho.
Também entusiasmado com a mecanização
na colheita de algodão, o gerente de Marketing e Comunicação
da Agco do Brasil, detentora da marca Massey Ferguson, Fábio
Piltcher, comemora os resultados do lançamento das
colheitadeiras MF 34 e MF 38 esta última recebeu
o troféu Ouro do Prêmio Gerdau Melhores da Terra,
edição 1999, na categoria Novidade. Também
no ano passado, a empresa computou a venda de 427 colheitadeiras,
apostando no ano 2000 como a consolidação dos
seus últimos lançamentos.
Fora isso, Pilecher ressalta da retomada na comercialização
das commodities, das perspectivas de redução
de juros nos financiamentos e, ainda, pela necessidade de
renovação do parque de colheitadeiras no País.
E mais: o crescimento da agricultura em áreas antes
não cultivada ou com a mudança de lavoura. Exemplo
no Estado São Paulo, com a entrada da soja, Maranhão,
Rondônia, Roraima e Tocantins, sem falar da Bahia, na
região de Irecê e Barreiras, com o plantio de
feijão. Tudo isso, somado ao Centro-Oeste, que, a cada
ano, aumenta sua produtividade. Nesse cenário, não
há dúvidas de que as colheitadeiras representam
um ganho real na eficiência dessas áreas.
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