Negócios

Kepler Weber atinge R$ 254 milhões de receita líquida no primeiro semestre

A Kepler Weber atingiu R$ 254 milhões de Receita Líquida nos primeiros seis meses do ano, um avanço de 17,8% em comparação ao mesmo período de 2018. A melhora nos resultados financeiros é resultado da adoção de novos processos de gestão que permitiram o aumento da produtividade e do reposicionamento de preços praticados pela empresa.

O CPV atingiu R$ 199,6 milhões no primeiro semestre, queda de 1,9% quando comparado ao mesmo período de 2018 e o EBITDA somou R$ 27,0 milhões, frente aos R$ 8,0 milhões negativos de 2018. A margem EBITDA do período ficou em 10,6%, 14,3 pontos percentuais acima do mesmo período de 2018. O Resultado Líquido antes do Imposto de Renda foi de R$ 9,3 milhões no semestre, comparado a um Prejuízo antes do Imposto de Renda de R$ 23,5 milhões no mesmo período de 2018. Por fim, o Resultado Líquido foi de R$ 0,6 milhões nos 6M19, frente a um Prejuízo Líquido de R$ 24,6 milhões nos 6M18, sendo que o Lucro Líquido da Companhia foi afetado nesse primeiro semestre por questões de ajustes temporários na base de cálculo do IRPJ/CSLL.

No 2T19, o EBTDA da companhia somou R$ 11,7 milhões, frente R$4,9 milhões negativos do mesmo período do ano anterior. A margem EBTIDA do trimestre foi de 10,0%, 14,6 p.p maior que o mesmo período de 2018. Já o EBTIDA do semestre atingiu R$ 27 milhões, frente R$8,0 milhões negativos do mesmo período do ano passado.

No primeiro semestre, o volume embarcado foi menor na comparação semestral. No entanto, Piero Abbondi, Presidente da Kepler Weber, pontua que a primeira metade do ano é tradicionalmente menos movimentada e ainda destaca que a empresa tem investido em ganhos de produtividade e eficiência operacional, o que ajuda a aplacar os impactos financeiros desta queda. “Através do Lean Manufacturing, a Companhia vem adequando sua capacidade de produção e, consequentemente, otimizando os recursos utilizados e minimizando os custos fabris. Desta forma, a queda de volume é compensada pela maior eficiência do processo produtivo, pela adequação dos preços praticados e pela rígida gestão de custos e despesas.”

No acumulado do semestre, a companhia também destaca o lançamento do Plano Safra 2019/2020, que prevê R$225 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. Deste total, R$ 1,85 bilhões será direcionado ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), com prazo máximo de pagamento de até 15 anos, carência de até 3 anos e pequeno aumento nas taxas de juros. “Esta política de incentivo ao investimento em armazenagem é necessária para a ampliação, modernização e sustentabilidade do setor, frente ao enorme déficit de armazenagem de grãos agrícolas na casa dos 80 milhões de toneladas.”, avalia Abbondi.

“Neste segundo semestre de 2019 continuaremos perseguindo um crescimento sustentável e estamos confiantes que nosso posicionamento inovador, diferenciado e de proximidade com os clientes será um grande catalizador para alavancar uma melhor rentabilidade.”, destaca Abbondi.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *