Agricultura

Novidade: semente de milho orgânica mais resistente e produtiva

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento está lançando a semente AL Paraguaçu, orgânica, produzida sem defensivos químicos e que resulta em uma espiga igualzinha às outras com relação a valores nutricionais, textura e sabor.

Isso significa que as tradicionais receitas de pamonha, cural, bolo, suco, sorvete, rocambole e tantas outras estão não apenas garantidas, mas ganharam ares de sustentabilidade. Além de deliciosas, serão amigas do meio ambiente, acompanham uma forte demanda do mercado consumidor por um grão mais responsável.

A novidade é da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) da Secretaria e é certificada e exclusiva para a produção orgânica, cultivada de acordo com as normas da principal certificadora da América da Latina, o Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD).

A AL Paraguaçu é versátil e pode também ser utilizada na produção de grãos para alimentação do rebanho, o que já despertou grande interesse de empresas que trabalham com proteína animal orgânica e de produtores rurais de todas as partes do Brasil.

A Secretaria de Agricultura realiza um trabalho com produtores que adotam o sistema orgânico, com orientação técnica e capacitação, atuando em parceria com técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, inclusive na introdução de sistemas agroflorestais.

A partir de setembro, quando se inicia a safra de verão, a CDRS colocará à disposição duas toneladas de sementes do AL Paraguaçu, com a mesma política de preço acessível das variedades produzidas no sistema convencional. Serão comercializadas em embalagens de 5kg e 20kg.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o DSMM, por meio do tel.: (19) 3743-3832 ou pelo e-mail: centrodesementes@sp.gov.br.

Dados do Instituto de Pesquisa de Agricultura Orgânica (FiBL), um dos principais centros de informação sobre agricultura orgânica do mundo, revelam que, entre 2000 e 2015, a área destinada ao plantio orgânico no mundo cresceu 363%, passando de 11 milhões de hectares para 50,9 milhões de hectares. No Brasil, o mercado anual é estimado em R$ 4 bilhões.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *