Agricultura

Oferta de produtos eficientes incentiva uso de defensivo biológico

A crescente demanda por soluções de defensivos agrícolas com menor impacto ambiental ou para quem atua no campo, aliada a maior oferta de ativos biológicos eficientes contra pragas e doenças e um melhor suporte técnico por parte da indústria de controle biológico explicam o expressivo crescimento nas vendas desse segmento no Brasil.

“O Brasil é líder no crescimento global devido a crescente demanda por controle biológico de pragas e doenças na agricultura, e também ao aprimoramento da assistência técnica e da disseminação de conhecimento nessa área. Acreditamos que os biodefensivos utilizados em sistema de manejo integrado de pragas são as chaves para a agricultura sustentável no futuro”, comentou Amália Piazentim Borsari, diretora executiva da ABCBio – Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico, lembrando que em 2018, as vendas das empresas filiadas à ABCBio atingiram a marca de R$ 464,5 milhões, resultando num crescimento de 77% sobre o ano anterior.

De acordo com ela, contribuiu ainda para a expressiva expansão no uso de biodefensivos pelo agronegócio brasileiro, a baixa taxa de adoção exclusivamente por falta de conhecimento da inovação. Amália destacou ainda que ajudou no bom desempenho do segmento, o grande investimento em pesquisa e desenvolvimento feito pelas indústrias de controle biológico. “Uma integração maior entre as indústrias de defesa vegetal com empresas de tecnologia de monitoramento agrícola, assim como com o segmento de aplicação dos ativos biológicos asseguram a solução completa de defesa vegetal aos produtores rurais”.

O otimismo da dirigente da entidade com as boas perspectivas dos defensivos biológicos no Brasil se deve, sobretudo, à constatação feita em uma recente pesquisa encomendada pela associação na qual ficou constatada a boa aceitação dos insumos biológicos pelos produtores agrícolas brasileiros. Numa das questões apresentadas aos entrevistados, 98% dos produtores que utilizaram biodefensivos em suas lavouras na safra 2017/18, responderam que pretendiam repetir a prática também na safra 2018/19.

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