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Embrapa promove curso de ultrassonografia em reprodução bovina

Entre os dias 14 e 16 de maio acontece na Embrapa em Campo Grande (MS), o Curso de Ultrassonografia na Reprodução Bovina, ministrado pelos médicos-veterinários Ériklis Nogueira e Alesssandra Nicácio, pesquisadores da Empresa e especialistas em reprodução bovina. Com vagas limitadas, as inscrições estão abertas pela internet e o treinamento é voltado para acadêmicos e veterinários.

A programação está dividida em teoria e prática. Na teórica, conceitos de anatomia, fisiologia, princípios de funcionamento e ajustes dos equipamentos serão relembrados. Já na prática, os alunos terão a oportunidade de praticar os exames e diagnósticos. “A teoria serve para oferecer uma base de nivelamento e a prática, desenvolver as habilidades”, definem os organizadores Nogueira e Nicácio. Entretanto, é possível o participante realizar somente a parte teórica, dependendo da sua necessidade.

Já o objetivo dos pesquisadores é capacitar os profissionais para o uso da técnica de ultrassonografia na reprodução, em especial, o trato genital feminino. Eles ressaltam que a ultrassonografia é uma importante ferramenta para diagnósticos precisos. Na reprodução animal ela permite diagnósticos precoces, ao redor de 30 dias, além da viabilidade do feto e da possibilidade de sexagem fetal ao redor de 60 dias de gestação.

Um dos avanços recentes da tecnologia é o doppler. “Essa metodologia permite avaliar a qualidade de irrigação sanguínea que o corpo lúteo tem e permite um diagnóstico de gestação mais precoce ainda”, afirma Nicácio. De acordo com Nogueira, a técnica pode ser utilizara para definir estratégias da fazenda, saber quando e quantos animais serão descartados, se é possível fazer desmama nas fêmeas e diversos outros benefícios.

“O criador que usa essa técnica acha muito rápido e muito fácil de se fazer pelo custo, que não se eleva demais em comparação com o que se paga pela viagem de um veterinário até a fazenda sem fazer ultrassom. E você tem uma grande vantagem na antecipação do diagnóstico”, explica o pesquisador. “Com o aumento da precisão e rapidez no diagnóstico, o produtor pode antecipar o descarte de animais e diminuir erros na avaliação ginecológica. A técnica favorece a intensificação da pecuária, beneficiando a eficiência de programas de inseminação e transferência de embriões”.

Segundo Nicácio, o trabalho com a ultrassonografia também oferece uma abertura de mercado ao médico veterinário. “Esse profissional agora tem um serviço a mais para oferecer: a sexagem fetal. E tem muito produtor que tem interesse nesse procedimento e paga pelo serviço.

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