Negócios

FS Bioenergia constrói mais três usinas de etanol de milho

A FS Bioenergia, pioneira na produção nacional de etanol inteiramente à base de milho, anuncia a implantação de mais três usinas no Brasil. Com previsão para início das obras em maio deste ano, a unidade de Nova Mutum, no Mato Grosso, receberá investimentos na ordem de R$ 1 bilhão. A nova instalação da empresa terá capacidade para produção anual de 530 milhões de litros de etanol, 340 mil toneladas de farelo de milho, 17 mil toneladas de óleo de milho e cogeração de energia elétrica de 130 mil megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de até 55 mil habitantes. As outras duas plantas serão erguidas nos municípios mato-grossenses de Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste e devem repetir os modelos de construção estabelecidos no país.

Os projetos para Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste ganharão andamento no primeiro semestre de 2020, depois que as operações da unidade em Sorriso estiverem consolidadas. Quando concluídas, as cinco usinas somarão capacidade produtiva de 2,6 bilhões de litros de etanol ao ano, alçando a FS Bioenergia a uma das três maiores empresas de etanol do país.

“Estamos extremamente satisfeitos com a evolução do cenário nacional para os produtos que oferecemos desde que iniciamos as atividades, em agosto de 2017. A nossa planta em Lucas do Rio Verde, cuja obra de ampliação foi finalizada recentemente, tem apresentado excelentes resultados e, por isso servirá de modelo para nossa expansão”, afirma Rafael Abud, CEO da FS Bioenergia. A empresa credita a decisão de centralizar suas operações no Mato Grosso à sua localização estratégica, no principal eixo produtor de milho no país, o que garante fácil acesso à matéria prima, integralmente aproveitada em todos os processos produtivos, como para fabricação dos DDGs. “Já temos diversos parceiros de negócios nas áreas de DDG e fomento florestal em Nova Mutum e vamos buscar ampliar as parcerias para as regiões de Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste”, complementa.

 

Com potencial para geração de 1.500 empregos diretos e indiretos durante a fase de obras, a terceira planta da FS Bioenergia terá capacidade para armazenagem de 400 mil toneladas de milho e moagem de 1,3 milhão de toneladas do grão. Somada às usinas em Lucas do Rio Verde e Sorriso, a capacidade produtiva anual da companhia passará de 1,6 bilhão de litros de etanol, 1 milhão de toneladas de farelo de milho e 51 mil toneladas de óleo de milho.

A tecnologia exclusiva usada pela companhia para a produção do DDG, cujo processo permite a separação das fibras do milho, gera três opções para a nutrição animal: o FS Essencial, mais indicado para dietas de suínos e aves; o FS Ouro e o FS Úmido, mais indicado para dietas de bovinos de corte. A ampliação da oferta do DDG da FS Bioenergia garante acesso a produtos com qualidade estável, em apoio às atividades de bovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura das regiões onde serão implantadas as novas unidades. As linhas de DDG da empresa possuem nutrientes essenciais (proteína, gordura, minerais e vitaminas) em um fator de concentração maior que o do farelo de milho tradicional.

 

A FS Bioenergia utiliza tecnologia de ponta com produção em ciclo fechado, gerando zero efluentes e reaproveitando os resíduos do processo produtivo. Ainda com foco em sustentabilidade e meio ambiente, a empresa participa da formação de uma floresta de 30 mil hectares de eucaliptos plantados a fim de assegurar o fornecimento de biomassa, como fonte energética para suas instalações em território nacional.

A demanda por etanol no Brasil deve se manter em alta, puxando também as expectativas para a produção de etanol de milho para 2019, que, segundo estimativas da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), apresentará aumento de 64% em relação ao último ano. “Estamos confiantes na evolução do mercado nacional, particularmente desde a aprovação do programa RenovaBio, que representa um movimento estrutural importante a favor do biocombustível. Utilizamos a mais eficiente tecnologia do mercado e hoje produzimos o biocombustível com a menor pegada de carbono do mundo”, avalia Abud.

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