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Muito o que comemorar

Festa do TopList 2018 foi, mais uma vez, realizada num clima descontraído, onde a equipe da Revista e seus parceiros celebraram mais um ano de vitórias para o agronegócio brasileiro.

Foi num clima informal e despojado do terno e da gravata que a Revista Rural pela 18ª vez entregou os troféus do Top List, premiação dedicada às marcas preferidas do agronegócio brasileiro.

“Este evento se tornou também uma confraternização com os parceiros e amigos da revista, que nos auxiliam a tornar este projeto um sucesso”, declara Flávio Albim, diretor da Revista Rural.

O evento aconteceu no Rancho do Serjão, tradicional e badalada casa sertaneja, localizada na Zona Oeste da cidade de São Paulo e a noite foi regada a muita conversa, risadas, celebração das amizades, e é claro, a boa e velha cerveja gelada. Segundo o diretor da Rural, Flávio Albim, a três anos atrás foi pensado em mudar o perfil desta festa, uma vez que no final de ano há muitos eventos, e as pessoas vão engravatadas a praticamente todas eles. “Assim, este evento se tornou também uma confraternização com os parceiros e amigos da Revista, que nos auxiliam a tornar este projeto um sucesso”, declara. Além disso, Albim comenta que a ideia também é voltar à raiz, que é o campo. “Fizemos este ano em um lugar gostoso para ouvir uma música sertaneja de boa qualidade e tomar aquela caipirinha para celebrar o ano que está acabando”.

Frederico Barreto, líder de marketing para a plataforma de sementes e biotecnologia da Corteva Agriscience, no Brasil e Paraguai, diz que quando soube que o clima da festa seria mais descontraído, realmente ficou surpreso, pois está atrelado ao que a empresa busca, que é maior proximidade ao campo, estando como as pessoas que produzem e consomem nosso agro. “O homem do campo é informal por si só, e a festa serve para podermos curtir este momento de felicidade em receber um prêmio, de uma maneira mais relaxada”.

Para Breno Cavalcanti, gerente de marketing e inteligência de mercado da área de pós-venda da AGCO, um evento em um bar que retrata o contexto do campo e do cliente vem de encontro com a alegria que é fazer parte do time das preferidas do agro. “Receber um prêmio sempre é positivo porque mostra que nosso trabalho está sendo efetivo no campo e na vida dos produtores”, diz.

Henderson Ayres, gerente técnico de ruminantes da MSD Saúde Animal comenta que é bacana um evento mais descontraído, que quebre o padrão habitual. “Este é nosso universo no dia a dia e ganhar mais alguns troféus faz de 2018 um ano recompensador pelo que fazemos durante a temporada. Além disso, o fato da escolha ter vindo do público, torna ainda mais especial a premiação”.

O superintendente comercial da Kepler Weber, João Tadeu Franco Vino, entra nessa linha da concepção da pesquisa do Top e declara ser uma satisfação receber algo que é espontâneo, com votação do leitor. “Isso aponta que ele de fato prefere o nosso trabalho, então se trata de uma premiação diferenciada, pois estamos num bar fazendo uma comemoração, tomando nossa cerveja e encontrando os amigos para conversar e renovar as energias”.

Uma das empresas que mais leva troféus para a casa, a Zoetis celebra mais um ano de sucesso no cenário do agro brasileiro. “Este Top mostra nossa consistência no trabalho que estamos realizando, com empenho em levar o pecuarista a produzir da melhor maneira possível”, declara, Rodrigo Valarelli, gerente sênior de marketing, serviços técnicos e negócios complementares de bovinos da empresa. O executivo diz estar grato em ser reconhecido novamente e entende que a companhia está no caminho certo nas atividades em que atua. Além disso, para ele, a informalidade da festa tem tudo a ver com o setor e momento do ano, onde é hora de parar para descansar e já projetar 2019.

A era do curtir e compartilhar

Para ser uma empresa preferida pelo produtor rural, algumas ações devem ser tomadas, afim de fidelizar e conquistar cada vez mais a clientela.

Além de investir em pesquisas e lançamentos de produtos, estar conectado ao movimento digital passa a ser um passo inteligente para maior proximidade e colheita do feedback que vem do campo, através de mensagens. É por estas razões que as companhias têm buscado através das redes sociais a “amizade virtual”, que se estende para o dia a dia, no mundo real, dentro das fazendas.

Segundo Rui Pereira Rosa, superintendente executivo do Bradesco, a tecnologia como um todo já faz parte do dia a dia do produtor e do banco. “Estamos inseridos com tecnologias para o agro que vem casar com sua utilidade no campo”, diz. Além das redes sociais, o executivo comenta que a instituição tem propostas de inovação, como o inovaBra Habitat, por exemplo, onde 180 startups estão alojadas, e dentre elas, algumas relacionadas ao agronegócio. “O banco tem cada vez mais estimulado para que o produtor possa utiliza-las no campo em prol do serviço do agro”.

Roger Cruz, gerente de marketing da Gerdau diz que a em-presa tenta se posicionar cada vez mais para estar próxima do público, e a rede social tem essa função, não somente em relação ao produtor rural, mas também as demais áreas em que a marca atua. “Valorizamos essa presença na web, atuando de forma customizada para agradar e atender a todos, uma vez que o contato com o cliente se torna fundamental para o sucesso de uma companhia”, declara o executivo.

Prestes a completar 83 anos de existência e ganhando o Top List pela primeira vez, a brasileira Jumil disputa um concorrido mercado com multinacionais. E segundo Luis Gustavo de Oliveira, gerente de marketing da empresa, o orgulho desta conquista também passa pelo ativismo no mundo do online. “Estamos com o foco grande em mídias sociais, com posts diários em Facebook, por exemplo, além do trabalho pesa-do no WhatsApp e Instagram. Com esse enfoque, atingimos um público maior, mais rapidamente e com um custo mais acessível”. Já que a era digital é uma nova tendência no mercado agropecuário, a MSD está junto nessa vida das redes sociais, e Ayres diz que é algo que tem investido consideravelmente nos últimos tempos. “Além de nossa homepage, temos trabalhos dentro de diversos aplicativos utilizados. Sentimos que está é uma via bacana que os produtores têm usado a cada dia mais, e de forma rápida, onde podemos debater ideias de maneira acessível e enriquecer nossas experiências”, comenta. O gerente declara que em casos onde o produtor não tenha uma conta no Facebook, ou Instagram, há sempre alguém na fazenda tenha pelo menos o WhatsApp, e aí aos poucos a evolução da era digital vai adentrando nas fazendas. “Percebo que por esta linha nossa relação fica mais próxima com o nosso cliente”.

Na Corteva, como o propósito é estar próximo daqueles que produzem e consomem alimentos, as mídias sociais se tornam obrigatórias para a empresa saber o que o agricultores e consumidores falam. “Além disso, conseguimos mostrar de maneira mais rápida o que a marca está realizando, com a interação em tempo real”, diz Barreto. Em cima disso, ele comenta que o investimento vem alto nessa área, principalmente para que no momento em que se tornarem uma empresa só, tenham presença massiva para conversar com o público em geral.

Em tom de descontração, Vino, da Kepler Weber, diz que a empresa tem que estar aonde o povo está, e em cima disso o homem e a mulher do campo buscam atualmente informações nas redes sociais, para adquirir conhecimento e estar por dentro as empresas, entre outros pontos. “Estamos em todas as plataformas e temos que estar juntos para aproveitar o que essa era digital nos oferece, e assim os produtores podem acessar e conhecer mais da nossa história e o que fazemos”.

Afim de conhecer melhor o cliente, Valarelli comenta que a Zoetis está atenta aos hábitos do produtor, em como ele se atualiza e tem acesso a informação. “Estamos empenhados no segmento digital para criar vínculo com o pecuarista, seja o que já falamos diariamente, ou os que não temos esse contato, afim de que eles mesmos nos deem feedback de como nosso trabalho está sendo utilizado e gerando resultados no campo”.

Para seguir as mudanças do mercado e o que a nova era digital traz, Flávio Albim comenta que a Rural já tem um perfil inovador nesta área. “Fomos a primeira revista digital com circulação em larga escala do mercado e ainda somos a maior. Nos rivalizamos com apenas uma concorrente na plataforma Android, mas no IOS, somos disparadamente a revista de agronegócio digital de maior circulação do Brasil”. Além disso, o diretor diz estar presente em todos os tipos de plataformas possíveis, pois hoje mudou-se muito a for-ma de comunicação. “Pensando nisso evoluímos nossa proposta enquanto Revista Rural. O nome segue o mesmo, mas nós já não nos consideramos apenas uma revista, na verdade somos uma empresa geradora de conteúdo multiplataforma voltado para o agronegócio, tentando levar informação para o produtor rural de todas as formas possíveis”, declara.

Texto: Bruno Zanholo • Fotos: Leandro Maciel de Souza

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