Pecuária

Estrutiocultura – plantel brasileiro deve atingir 65 mil aves em 2002

A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil (ACAB) projeta crescimento de 30% do plantel nacional este ano. Com isso, o País passaria das atuais 50 mil até o final deste ano. Há cerca de seis anos, não havia mais que 500 animais no Brasil. O aumento também será alavancado por uma série de ações e eventos programados pela ACAB.

O calendário foi finalizado recentemente pela diretoria e prevê três grandes conjuntos de realizações em datas diferentes. A primeira grande ação do setor está programada para o final de maior e início de junho, no Parque da Água Branca em São Paulo. Trata-se da 2º Exposição Nacional de Avestruzes e do 2º Leilão ACAB, além de workshop e Assembléia Geral da entidade para discutir a situação do mercado e questões relacionadas à área técnica.

A segunda grande realização será a visita técnica e de mercado à África do Sul é formar um grupo de associados. Estão programadas visitas a criadouros, abatedouros e pontos-de-vendas. Interessados já podem fazer inscrição na Associação.

Para fechar o calendário 2002 da Estrutiocultura (criação de ave), a ACAB promove em novembro, provavelmente em Goiânia/GO, o 3º Congresso Brasileiro de Avestruzes, a feira de estandes, e o 1º Leilão Regional Centro Oeste da ACAB. De acordo com Celso Carrer, presidente da ACAB, ao contrário do ano passado, os eventos serão promovidos em três etapas para dar maior repercussão na mídia, proporcionar um prazo melhor para organizá-los e a opção do criador participar de um número maior de realização em épocas diferentes. Em 2001, os eventos foram concentrados no AMERICAVESTRUZ, em novembro, nas cidades de São Paulo e Campinas.

Carrer lembra que os eventos têm como objetivo fomentar a atividade no Brasil, proporcionar intercâmbio entre os criadores e agentes da cadeia produtiva e divulgar o agronegócio avestruz. “Com isso poderemos gerar mais negócios, criar empregos e fortalecer a estrutiocultura”, finaliza.

O agronegócio avestruz movimentou entre US$ 2 milhões de US$ 3 milhões no Brasil em 2001 com a comercialização de animais e compra de insumos (ração, medicamentos etc). A ave tem atraído um número considerável de novos criadores em todas as regiões do País por causa do potencial de retorno que a atividade possui.

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